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sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Poder Divino do Sinal da Cruz

Por que fazer sempre o Sinal da Cruz?
Pe. José Cassimiro Sobrinho*
No batismo, o sacerdote nos marcou com o sinal da cruz. Foi logo no início, depois do acolhimento. Os pais e padrinhos disseram estar conscientes do dever de nos educar na fé católica e prometeram ajudar-nos, com a palavra e com o exemplo.
Mas, o que é o sinal da cruz? Por que devemos fazê-lo? Quando e como realizá-lo?
O sinal da cruz, conforme ensina o catecismo, é o sinal do cristão. Lembra-nos o grande amor de Deus para conosco. Deus nos amou tanto que deu seu filho para nos salvar. Lembra-nos, também, o nosso amor para com Deus e para com o próximo.
A cruz é formada de duas partes: uma vertical e outra horizontal. A vertical nos orienta para o céu: é o nosso amor para com Deus. A horizontal se volta para os que estão ao nosso lado: é o amor para com o próximo, aquele que está mais perto de nós. Os dois amores se entrelaçam um no outro, como as duas hastes da cruz. Um não pode existir sem o outro. Não existe o pedestal da cruz sem os braços e nem os braços sem o pedestal. Os dois se completam. Não se pode amar a Deus sem amar o próximo e nem se pode amar o próximo sem o amor a Deus.
Amar o próximo sem amar a Deus é mera filantropia. Amar a Deus sem amar o próximo é algo vazio e abstrato. O próprio evangelho afirma: quem diz amar a Deus e não ama seu irmão é um mentiroso (1 Jo 4, 2 0-21) .
Fazemos o sinal da cruz na testa para que Deus coloque em nossa mente pensamentos bons, nobres, verdadeiros e justos. Agimos de acordo com aquilo que pensamos. São as idéias que movem o mundo. Daí, a necessidade de termos idéias nobres e uma mente arejada.
Outrossim, fazemos este sinal, na testa, para retirar os maus pensamentos. As maquinações perversas. Os maus intentos. As falsas ilusões. Para despoluir a mente. Fazer que ela se torne serena, equilibrada e transparente. Arquitetar raciocínios retos e proveitosos. Fazemos o sinal da cruz na boca para que Deus purifique nossos lábios como purificou os de Isaías (Is 6, 1-7).
Assim, poderemos cantar seus louvores e anunciar sua santa palavra. Dar conselhos sábios e dizer aquilo que é da vontade de Deus, na hora certa, no memento adequado e com palavras apropriadas. Possamos destilar de nossos lábios canções e sorrisos que alegrem o coração das pessoas que nos cercam. Pedimos, também, que o Senhor não nos permita dizer palavras más, ofensivas, injuriosas. Não pronunciar o nome de Deus em vão, nem dizer imprecações contra o céu.
Fazemos o sinal da cruz no peito, pedindo a Deus colocar em nosso coração o amor puro e verdadeiro. Aquele que brota do coração de Deus e se confunde com Deus (1 Jo 4, 7-9). Que não nos deixe confundir amor com sentimentalismo ou paixão desordenada. Isso é caricatura de amor.
Suplicamos, ainda, que tire de nosso interior, todo desejo de ganância, de avareza e de apego excessivo aos bens materiais. Dê-nos um coração sensível, terno, cheio de compaixão e de misericórdia. Semelhante ao coração manso e humilde de Jesus (Mt 11, 28-30).
Para isso, precisamos fazer o sinal da cruz, sempre. Frequentemente. Várias vezes no dia, sobretudo, ao se levantar e ao se deitar. No início e no final do dia, para que a graça de Deus nos acompanhe, em todas as nossas ações.
Antes e depois das refeições, no começo e no término dos nossos trabalhos, nas tentações e nas dificuldades, fazemos o sinal da cruz, na sua forma mais abreviada (em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém), invocando as três pessoas divinas, louvando, agradecendo e pedindo os auxílios de que tanto necessitamos.
E tudo, com muito respeito, sem pressa e sem distração. Pensando nas palavras que pronunciamos e nos gestos que fazemos. É ao Deus uno e trino que nos dirigimos.           (Pe. José Cassimiro Sobrinho
Sobre o sinal da Cruz
EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM
A liturgia usa muito a linguagem dos sinais, dos gestos e das posições. O primeiro sinal, o mais importante e o mais conhecido, é o Sinal da Cruz. Já no catecismo da Primeira Comunhão aprendemos que o Sinal da Cruz é o sinal do Cristão.
O Sinal da Cruz é riquíssimo em significado. Por ele expressamos, anunciamos três verdades ou dogmas fundamentais da nossa religião: o Dogma da Santíssima Trindade, da Encarnação e da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quando se diz: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, está-se proclamando o Mistério da Santíssima Trindade.
Ao levar à testa as pontas do dedo da mão direita aberta, dizendo”: “Em nome do Pai”…, descer com a mão na vertical e tocar na altura do estômago  continuando: “…e do Filho”, está-se indicando o mistério da Encarnação: o Filho de Deus desceu ao ceio da virgem Maria. Depois, levando a mão direita para o ombro esquerdo (e do Espírito…”) completa-se a cruz tocando o ombro direito (“… Santo…”), está-se indicando a morte de Jesus na Cruz.
Nosso Senhor Jesus Cristo morreu numa cruz; a cruz é formada por uma haste vertical e uma haste horizontal.  Por isso o “sinal da cruz” deve ser bem feito, com os movimentos da mão bem amplos. Façamos o sinal da cruz com a mão direita aberta e com a ponta dos dedos tocando distintamente, dizendo: na testa,  ”Em nome do Pai …”; na altura do estômago “… do Filho…”; no ombro esquerdo “…e do Espírito”…;  no ombro direito, concluindo: “Santo. Amém”. (Não precisa dar “tapinha na boca” nem beijar os dedos).
Ao vermos alguém fazer de modo relaxado ou errado o Sinal da Cruz é bom, valendo sempre do bom senso, explicar como fazê-lo de modo correto e altaneiro, pois se trata de sinal distintivo do verdadeiro católico.
PERSIGNAÇÃO
Temos o belo costume de persignar-nos com a água benta, fazendo três cruzes com o polegar da mão direita, uma na testa, outra na boca e outra no peito.
A cruz na testa é para Deus nos livrar dos maus pensamentos; na boca, para nos livrar das más palavras; e, no peito, para nos livrar das más paixões. Além destes, existe um sentido mais amplo  e expressivo:
1º.) A cruz na testa , lembra que a Doutrina Católica deve ser estudada e entendida;
2º.) a cruz nos lábios lembra que a mesma deve ser anunciada e proclamada (missão de todo cristão); e
3º.) a cruz no peito nos indica que a Doutrina Católica, acima de tudo, deve ser vivida e defendida por todos os que acreditam em Nosso Senhor Jesus Cristo. Também, ao se ler o Evangelho, faz-se o Sinal da Cruz para indicar com isso que cada palavra faça que sejamos  “luz e sal”  do mundo.
Para ouvir a leitura do Santo Evangelho devemos estar sempre de pé em sinal de respeito e atenção.
O Poder Divino do Sinal da Cruz
“Feito o Sinal da Cruz, verá como por virtude dele fogem os demônios, calam-se os oráculos e se tornam impotentes todos os encantos e malefícios.
O Sinal da Cruz é a armadura invencível dos Cristãos. Esta armadura que te não falte ó Soldado de Cristo, nem de dia nem de noite, nem um só instante, seja qual for o lugar em que te aches. Quer durmas, quer vigies, quer trabalhe, quer comas, quer bebas, quer navegues, quer atravesses rios, sempre andarás revestidos desta couraça. Orna e protege teus membros com este Sinal vencedor e nada te poderá fazer mal. Contra as setas do inimigo, não há escudo mais poderoso. A vista deste Sinal, trêmulas e aterradas fugirão as potências infernais.”
O Sinal da Cruz -Monsenhor Gaume (1950)

A tentação e o sinal da cruz
Santa Margarida, mártir, era uma donzela de rara beleza.Aos dezessete anos de idade, dirigiu-se ao seu pai, que era pagão, e disse-lhe: “Meu pai, quero confiar-lhe um segredo. O senhor é sacerdote dos ídolos; eu, porém, sou batizada e creio em Jesus Cristo”. Imediatamente apoderou-se daquele homem um furor selvagem. Atirou-se sobre a filha, como uma fera e logo mandou metê-la no cárcere. Na prisão apareceu-lhe o demônio, murmurando-lhe ao ouvido: “Ora, vamos, não seja tola… Você é jovem e bela. Aí bem perto te espera um noivo pagão, rico e nobre: com ele você viverá dias felizes. Abandone a Jesus”
Quereis saber o que fez Margarida nessa terrível tentação, nesse perigo iminente de perder a sua alma? Devotamente, fez o sinal da cruz, e no mesmo instante o demônio desapareceu. Aproximou-se dela o Anjo da Guarda e consolou-a. Passados alguns dias foi Margarida conduzida ao lugar do martírio. Diante daquela juventude radiante, daquela formosura encantadora, o algoz ficou comovido e a espada vacilou em sua mão. Iria ele desistir de dar o golpe? Iria ela perder a palma do martírio? Margarida fez o sinal da cruz e disse: “Dê o golpe; a cruz é minha força!”
Inclinou a cabeça e colheu a palma do martírio.
A cruz deu-lhe a vitória!
(Tesouro de Exemplos – Vol. II – Pe. Francisco Alves, C.SS.R. – Ed. Vozes Ltda, Petrópolis, RJ – 2ª. edição, 1960, p. 35).
N. B. : Nas tentações, façamos nós também o sinal da cruz com devoção, e seremos vencedores, eis que o Anjo da Guarda nos socorrerá

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