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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012


É sabido que os cristãos sempre começam o ano um pouco antes. Cabe recordar esse ditado popular de “ano novo, vida nova”, que quer expressar algo muito humano: que nosso coração não se resigna ao fatalismo do que acontece; que nosso coração tem direito de dizer “Chega!” a tantas coisas que não andam; que nosso coração é justo quando, apesar dos pesares, tem a ousadia de sonhar mais uma vez.
Talvez seja por isso que todos nós concordamos em estabelecer uma data mágica: 1º de janeiro, o novo ano civil, para indultar-nos mutuamente e conceder-nos uns aos outros uma espécie de “anistia” bonachona: perdoamos os excessos, os rancores, as mentiras. Assim, da trincheira de todos os nossos pesadelos, nós nos atrevemos a erguer com timidez a branca bandeira dos sonhos de um mundo feliz. Lamentavelmente, tão desejada “anistia” costuma durar o que dura a ressaca de umas festas, para depois mergulharmos na opacidade de um cotidiano desiludido e cansativo, que tão rotineiramente sempre termina igual: em desencanto.
Podemos dizer “ano novo, vida nova” porque “o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos, o que nossas mãos apalparam… O que vimos e ouvimos vo-lo anunciamos” (1 Jo 1, 1-3). A Vida Nova que, ano a ano, instante a instante podemos celebrar se chama Jesus Cristo.
Isso quer dizer que nem a mentira, nem o caos, nem a morte têm a última palavra desde que Alguém teve a loucura e o atrevimento de proclamar “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. E nós acreditamos nessa Vida Nova, que se fez um de nós, que habitou entre as contendas das nossas insídias. Ou estava louco para dizer semelhantes coisas, ou simplesmente era Deus… e Homem verdadeiro. (…)
O Advento cristão sempre é recordar Aquele que já chegou, é acolher sua vinda incessantemente presente e, por último, é preparar-nos para o dia da sua volta prometida. Este é o paradoxo da nossa fé: recordar quem veio, a partir da acolhida de quem nunca foi embora, para preparar-nos para receber quem voltará. O paradoxo consiste em que o sujeito é a mesma pessoa: Jesus Cristo. Este é o tempo que nos prepara para a celebração do Natal cristão.
Levantemo-nos, despertemos. É possível uma novidade, que não dependa dos panettones nem do champagne, bem de umas datas combinadas, mas de algo que aconteceu, de alguém que está entre nós.
Feliz ano novo, feliz vida nova.
Fonte: Zenit

A comunidade  Católica Leão de Judá deseja a todos um Santo ano 2012 cheio de Vitórias e bençãos....

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal, Jesus veio par salvar a humanidade!

Caríssimos irmãos, irmãs, diocesanos e internautas,


O Natal de Jesus é tempo de alegria, reflexão e agradecimento. Jesus Cristo, 100% Deus, foi enviado pelo Pai ao nosso meio, para encarnar 100% homem e passar por toda a experiência humana, desde a gestação.


O anjo Gabriel foi enviado a uma jovem, chamada Maria, da cidade de Nazaré, para dar-lhe uma boa nova. Ela seria a mãe do filho de Deus.


No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré. Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da virgem era Maria. O anjo engtrou onde lea estava, e disse: "Alegre-se, cheia de graça! O senhor está com você! (Lucas 1, 26-28).


Logo após o anúncio, Maria foi à casa de Isabel, sua prima, que também estava grávida de um menino, que seria chamado João, filho de Zacarias. Ao chegar, Isabel percebeu que havia algo especial em Maria. Era a presença de Jesus em seu ventre.

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança (no ventre de Isabel) se agitou no seu ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que
o Senhor lhe prometeu."
( Lucas 1, 39 - 45)


Jesus Cristo foi gestado como todas as crianças e permaneceu no ventre de Maria até o dia de seu nascimento. Ele marcou sua presença desde quando estava no ventre de Maria, conforme o relato da visita a Isabel. Com a chegada de Jesus, no ventre de Maria, o menino (João Batista) que estava no ventre de Isabel estremeceu e ela ficou repleta do Espírito Santo. Ainda quando estava no ventre de Maria, Jesus já era sinal de vida por onde sua mãe passava:

Então Maria Disse: "Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva.
Doravante todas as gerações me felicitarão, porque o Todo-Poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração. Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias.
Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia- conforme prometera aos nossos pais - em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre.
( Lucas 1, 46-55).

A vinda de Jesus transformou a vida de todas as pessoas. Os três Reis Magos deixaram seus palácios e foram descobrir onde se encontrava o menino. Ao encontrá-lo, encheram-se de alegria e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.

Jesus encontrou muita gente que era deixada de lado pelas pessoas da cidade por terem algum tipo de doença. É o caso do cego que gritava para que Jesus o curasse (Lucas 18, 35-43). Ele não só cura, mas perdoa e ajuda as pessoas a perdoar, como no caso de Zaqueu (Lucas 19, 1-10).
Ele veio para os que sofrem, os abandonados, os esquecidos e para todos os que Nele acreditam. Jesus Cristo trouxe a valorização da vida humana, o perdão dos pecados e a vida eterna.


Perdoar e pedir perdão quando erramos é um jeito especial de ser como Jesus, de viver semelhantemente a Jesus, para fazer brotar uma vida de alegria e de paz entre as pessoas


Jesus Cristo é o maior acontecimento na história da humanidade. Ele mudou as nossas vidas e continuará mudando a de todos que nEle acreditarem ou a Ele se dedicarem. Jesus Cristo disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida." (João 14,1-14). .
"Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje, e será sempre o mesmo. Não se deixem levar por nenhum tipo de doutrinas estranhas". (Hebreus 13,8-9)


Os Reis Magos, Gaspar, Melchior e Baltazar levaram presentes para Jesus Cristo. Vem daí a tradição de presentear. No Natal, as pessoas, os amigos, as famílias trocam presentes, cumprimentos e desejos de boas festas e bom ano novo.



A família é a primeira Igreja de Jesus Cristo. O Natal é a presença de Jesus Cristo. Que o Natal seja, principalmente, a oportunidade para agradecer ao Pai o envio da Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, para encarnar-se VERDADEIRO HOMEM, assim unindo a nossa humanidade à sua divindade.


Se estivermos realmente preocupados em estar com Ele, em conviver com o Cristo, em fazer a sua vontade, em viver a sua vida, Ele estará conosco, viverá em nós.


Desejamos a você, irmão, irmã, diocesano, internauta, um Santo Natal e um Ano Novo repleto de bênçãos, com Jesus Cristo sempre presente no seu dia-a-dia.


As minhas bênçãos
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini


domingo, 18 de dezembro de 2011

O plano falido de tentar encobrir a importância do nascimento do Menino Jesus

No Natal, os cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo há cerca de dois mil anos.
Vinte séculos de testemunhos ininterruptos mantiveram vivas essas comemorações, apesar das tentativas de apagar sua lembrança da história. Perseguições aos seus seguidores, regimes ateus ou simplesmente movimentos culturais já se propuseram eliminar, depurar ou passar para a posteridade de maneira distorcida os ensinamentos e o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo para a humanidade. Não conseguiram.
Isso já começou logo que Jesus nasceu. Conta-nos São Mateus que o rei Herodes, encarregado romano de governar a Judeia, ao saber que em Belém havia nascido um menino, procurado e admirado por gente de toda parte, ficou assustado e quis saber mais sobre o pequeno: era Jesus, filho de Maria, casada com José, Carpinteiro em Nazaré.
Sábios e intérpretes das Escrituras Sagradas afirmaram ao rei que as profecias sobre o ressurgimento do reino de Davi apontavam para Belém e o futuro rei poderia ser esse mesmo, o pequeno que acabara de nascer. Herodes, enciumado e furioso, tentou eliminá-lo já no berço, mas não conseguiu; São José tomou o menino e sua mãe e fugiu com eles para o Egito. Enquanto isso, Herodes espalhava terror e luto em Belém e arredores, com a ordem para que todos os meninos abaixo de dois anos de idade fossem mortos (cf Mt 2).
Nos primeiros tempos do Cristianismo, os cristãos comemoraram mais a Páscoa do que o Natal; a pregação do Evangelho acentuava sobretudo o significado dos padecimentos, da morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, na fundação e expansão prodigiosa da Santa Igreja. Aos poucos, porém, também foi incluída a reflexão sobre a origem de Nosso Senhor, seu nascimento e infância, que a Igreja comemora no Natal (cf Mt 1-2; Lc 1-2).
Teólogos e pregadores dos séculos seguintes elaboraram reflexões de extraordinária beleza e profundidade sobre esses acontecimentos da vida de Nosso Senhor, partindo da fé dos cristãos: o próprio Deus veio ao encontro da humanidade e assumiu nossa condição frágil e precária, para redimi-la e dar-lhe sentido e perspectiva de felicidade eterna.
A Liturgia católica do Natal ainda conserva algumas dessas jóias, que o pensamento teológico lapidou naquela época: “ó Deus, nesta noite santa, o céu e a terra trocam seus dons… No momento em que vosso Filho assume a nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade!”
São Nicolau, um bispo do 4º século nascido em Mira, na atual Turquia, e cujo sarcófago está conservado na catedral de Bari, no sul da Itália, compreendeu isso muito bem: na festa do Natal, saía pelas ruas distribuindo presentes aos pobres, sobretudo às crianças. Queria, assim, compartilhar a festa e a alegria com todos porque o Natal de Jesus era um imenso presente de Deus para a humanidade inteira! Nasceu daí a tradição dos presentes de Natal e da festa contagiante, que também hoje se faz.
Na Idade Média, São Francisco de Assis não se cansava de contemplar o “sublime mistério” do Natal: o Grande Deus veio a nós na simplicidade e na fragilidade de uma criança!
Alguém poderia ter imaginado algo assim?! Ninguém mais precisa ter medo de se aproximar do Eterno! Os braços estendidos do menino são o abraço de Deus, que acolhe, com infinita ternura, todos os que são de boa vontade! São Francisco de Assis, poeta e cantor da beleza, quis que a cena do Natal de Jesus, narrada nos Evangelhos, fosse percebida concretamente e “criou” o presépio, com a ambientação e os figurantes dos relatos bíblicos sobre o nascimento de Jesus. A tradição dos presépios no Natal espalhou-se rapidamente pelo mundo inteiro.
Quando o Menino de Jesus estava para vir à luz, São José, muito aflito, batia de porta em porta e procurava um lugar em Belém para que o Filho de Deus pudesse nascer entre os homens. São Lucas informa apenas: “não havia lugar para eles”. Por isso, Jesus veio ao mundo num abrigo para animais, fora da cidade.
Na cidade não havia lugar para ele… E, no entanto, continua a ressoar os dizeres do anjo aos pastores nos campos de Belém: “Não tenhais medo! Eis que vos anuncio uma boa notícia, e será boa também para todo o povo! Hoje nasceu para vós um salvador, que é Cristo, Senhor”! Mais atual do que nunca!
Resumido de portal da Arquidiocese de Campo Grande
texto retirado do site http://www.aascj.org.br/home/ 

domingo, 11 de dezembro de 2011

São João Crisóstomo e a gravidade de um só pecado

São João Crisóstomo não temia senão o pecado.
Arcádio, imperador de Constantinopla, odiava de morte São João Crisóstomo, Patriarca daquela cidade. Um dia reuniu os seus conselheiros para lhes perguntar o que poderiam fazer para causar ao Bispo o maior desgosto.
Foram várias as propostas. Um disse: Mandai-o para o exílio. Outro: Confiscai-lhe todos os bens. O terceiro: Lançai-o carregado de cadeias num cárcere. O quarto: Mandai-o matar; e tudo se acabará.
O quinto, que conhecia o santo melhor do que os outros, disse porém: “Enganais-vos, senhores. Os meios sugeridos não são adequados. Se mandais João para o exílio, não se importaria com isso, porque todo o mundo é pátria sua; se lhe confiscais os bens, tirai-los aos pobres a quem ele dá tudo em esmola; se o encarcerais, beijará os seus ferros e agradecer-vos-á; se o matais, abris-lhe o céu. Príncipe, desejais deveras vingar-vos de João? Forçai-o cometer um pecado; o pecado é a única coisa que ele teme.”
Feliz a pessoa que mereça tal elogio e que, por isso, não teme outra coisa mais do que o pecado. Infeliz, pelo contrário, aquele de quem se deve dizer: “Não teme o pecado”.
(Fonte: Novo Manual do Catequista – Publicado por ordem do Papa São Pio X – pág. 251)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

8 de dezembro: festa da Imaculada Conceição

Há duas espécies de pecados: pecado original e pecado atual.
Procuremos agora compreender o que seja o pecado original.
Chama-se original, de origem, princípio; e é o pecado que a humanidade cometeu em Adão, sua cabeça, e que todo homem contrai por descendência natural, e que, por isso, também nós temos desde o princípio da nossa vida; temo-lo como herança do nosso primeiro pai Adão, pois é por culpa sua que nascemos com este pecado.
Deus, criando o primeiro homem, não lhe deu só o corpo e a alma com as faculdades naturais; mas conferiu-lhe a graça, que é como uma nobreza sobrenatural, com muitos outros dons, que Adão deveria transmitir a seus filhos.
Rebelando-se contra Deus, perdeu para si a graça e já não pode por isso transmiti-la também a seus filhos. Vindo ao mundo privados da graça, que por disposição divina deveríamos ter, não possuímos já aquela nobreza que nos havia de tornar caros a Deus e dar-nos o direito ao paraíso. Esta privação constituiu como que uma mancha; é uma falta de beleza sobrenatural. E a esta falta ou privação da graça é que nós damos o nome de pecado original.
Por isto compreendeis que o pecado original, posto que nos separe de Deus, não nos condena todavia ao inferno; priva-nos da graça de Deus e, portanto, do direito ao Paraíso, que se merece com a graça. Privados desta, privados estamos também de todos os dons e de todos os direitos que lhe eram inerentes, como já tivemos ocasião de dizer.
Entre os filhos de Adão foi alguém preservado do pecado original?
Entre os filhos de Adão foi preservada do pecado original só Maria Santíssima; a qual, por ter sido escolhida para Mãe de Deus, foi “cheia de graça” (São Lucas, 1,28) e portanto sem pecado desde o primeiro instante; por isso a Igreja celebra a sua Imaculada Conceição.
Explicação 1 - Ensina-nos o catecismo que entre os filhos de Adão só Maria Santíssima foi preservada do pecado original. Por ser escolhida para Mãe de Deus, foi “cheia de graça” e, portanto, sem pecado desde o primeiro instante da sua existência, e, por isso, a Igreja celebra a sua Conceição Imaculada.
O privilégio de ser imaculada foi concedido a Maria Santíssima em atenção e em virtude dos merecimentos de Cristo. Esses merecimentos, no nosso batismo, apagaram o pecado original e conferiram-nos a graça de que estávamos privados por culpa de Adão e na conceição de Maria livraram-na a Ela de contrair esse mesmo pecado original, de sorte que no mesmo instante em que a alma de Maria foi criada e unida ao seu corpo então formado, foi também ornada da graça santificante.
Essa graça Santificante que Ela não podia herdar de Adão, como também nós não podemos, foi conferida a Maria pelos merecimentos de Jesus Cristo. Por isso também Maria foi remida por Jesus Cristo, mas de um modo mais perfeito do que nós; pois nós somos purificados do pecado original no instante em que recebemos o Batismo; Maria, ao contrário, recebeu a graça no instante em que foi concebida, e recebeu-a pelos merecimentos de Jesus Cristo. Nós fomos remidos no momento em que o pecado original foi apagado em nós pelo Batismo; Maria, ao contrário, foi remida enquanto que foi preservada de nele incorrer.

Explicação 2 - Como indica o catecismo, convinha esta graça singular a Maria Santíssima por ela haver sido escolhida por Deus para ser Mãe de Jesus, co-redentora com Ele do gênero humano, cooperadora na salvação do homem. Teria sido honroso para Jesus permitir que Aquela que devia ser sua mãe tivesse sido privada, mesmo por um só instante, da graça santificante, carecida de ser santificada, e portanto se tivesse encontrado naquele estado que significava vitória e triunfo para o demônio? Podiam permitir isto o Eterno Pai, que a tinha predestinado para ser sua filha predileta, e o Espírito Santo, que a tinha escolhido de antemão para sua Esposa?
As mulheres do Antigo Testamento foram prefigura de Maria e da sua obra. Entre elas sobressaem Jael (que com um prego crava no chão a cabeça de Sísara, general dos inimigos), Judite (que corta, a cabeça de Holofernes) e Ester (que salva também o seu povo, triunfando das insídias de Amán). Ora, como poderiam nas suas decisivas vitórias figurar Maria, se esta não tivesse, pela sua Conceição Imaculada, triunfado de modo perfeito sobre o demônio, capital inimigo do homem?
Explicação 3 - As palavras com que o Arcanjo Gabriel, em nome de Deus, saudou Maria Virgem, manifestam-na como Imaculada. Disse-lhe ele: Eu te saúdo, cheia de graça. Cheia de graça: portanto cumulada de todas as graças de que podia ser adornada, de que era capaz. Ora, a primeira e mais importante era exatamente a de ser Imaculada na Conceição, isto é, preservada imune do pecado original. Cheia de graça: portanto nenhuma limitação na graça. E por que, quando o Anjo a saúda cheia de graça, haveríamos nós de lhe limitar a graça e dizê-la privada da graça mais bela?
Por isso a Igreja festeja solenemente a Imaculada Conceição de Maria. É a festa de oito de dezembro, celebrada solenemente em toda a cristandade.
Fonte: Novo Manual do Catequista – Mons. Giuseppe Perardi

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bento XVI acende luzes da maior árvore de Natal do mundo

Rádio Vaticano

Bento XVI acedeu as luzes da maior árvore de Natal do mundo com um simples toque em seu tablet
Por meio de seu tablet, o Papa Bento XVI acendeu, de seu escritório no Vaticano, as luzes da maior árvore de Natal do mundo, localizada sob o monte Ingino, na cidade italiana de Gubbio. São 750 metros registrados no Guines Book, o livro dos recordes.
Desde de 1981, este é sempre um momento de grande festa para os moradores da cidade; comemoção feita com uma grande explosão de fogos de artifício.
“É justamente o Menino que contemplamos no Santo Natal, numa simples e pobre manjedoura, porque é o Senhor que se faz próximo a cada um de nós e pede que o acolhamos novamente em nossa vida, pede que nos queiramos bem, que confiemos Nele, sentindo-o presente, ele que nos acompanha, nos sustenta e nos ajuda”, salientou o Papa àqueles que acompanhavam este momento por meio de uma vídeo-conferência.
Num tempo que o peso da dificuldade, dos problemas, do sofrimento cobre a todos como um véu de escuridão, o Santo Padre destaca que Deus é a luz que ilumina a vida, luz essa que cada um deve saber levar nos diversos ambientes de convivência, como no trabalho, com a família e vizinhos.
“Cada um deve ser uma luz para quem está ao seu lado; deixando de lado o egoísmo que fecha o coração e o pensamento sobre si mesmo, doando um pouco de atenção ao outro, um pouco de amor. Cada pequeno gesto de bondade é como uma luz desta grande árvore: junto às outras luzes, ela é capaz de iluminar a escuridão da noite, mesmo aquela mais profunda”, disse Bento XVI.
A mesma luz que guiou os pastores na noite de Natal, a “verdadeira luz que ilumina cada homem”, chama a atenção de todos para um olhar ao alto, olhar para o Céu, para Deus.
“O primeiro desejo, então, é que o nosso olhar, aquele da mente e do coração, não se acabe somente no horizonte deste nosso mundo, nas coisas materiais, mas que seja um pouco como esta árvore. Devemos saber olhar para Deus. Ele jamais esquece de nós, mas pede que também nós não esqueçamos Dele.
A árvore de Natal da cidade de Gubbio parte das muralhas da velha cidade medieval e segue até a Basílica do Padroeiro, São Ubaldo, no topo da montanha. Ela cobre uma superfície de 130 mil metros quadrados composta por 300 pontos luminosos de cor verde e outros 400 de cores diversas. No topo da árvore estará uma estrela de mil metros quadrados composta por 250 pontos luminosos.

Quarta-feira, 07 de dezembro de 2011, 18h07 Nicole Melhado Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução: equipe CN Notícias)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Símbolos do Natal


Presépio
Introduzido por São Francisco de Assis no século XII, consiste na apresentação em pintura ou escultura das pessoas, do local e do ambiente em que Jesus nasceu.O presépio nos lembra o nascimento do menino-Deus. Ajuda-nos a refletir sobre o fato e nos anima a sermos gratos a Jesus que não hesitou em descer do céu e alojar-se numa simples manjedoura. Na comunhão está todo o sentido do Natal.

Anjos

Mensageiros de Deus na história da salvação. São o sinal de que "os céus se abriram e Deus visitou seu povo". Simbolizam a comunicação com Deus.

Estrela do Natal

Os magos vindos do Oriente á procura de Jesus, foram guiados por uma estrela até Belém. A estrela tem 4 pontas e uma cauda luminosa. As quatro pontas representam as 4 direções da terra: Norte, Sul, Leste, Oeste, de onde vem os homens para adorar a grande luz que é uma estrela de fé, de amor, de esperança para o seu irmão..

Vela

As velas simbolizam a presença de Cristo como luz do mundo. Ele próprio disse:"Eu sou a luz do mundo.Quem anda comigo não anda nas trevas". Cada Natal deve renovar a nossa fé em Jesus e nosso empenho de viver n'Ele, e como Ele, a luz do mundo.

Coroa do Advento


É de ramos de pinheiro ou cipreste. Sendo verde é sinal de esperança e vida. Enfeitada com uma fita vermelha, que simbolizava o amor de Deus que nos envolve, e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.

Na coroa encontramos 4 velas, uma para cada domingo do advento. Começa-se no 1º domingo, acendendo apenas uma vela e, á medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as velas, até chegar ao 4º domingo quando todas devem estar acesas: As velas acesas simbolizam a nossa fé, nossa alegria pelo Deus que vem.

Arvore do Natal

Simboliza o reino de Deus:"Eu sou a árvore, e vós sois os ramos". Quado iluminada, a árvore lembra que Cristo é a luz do mundo. O pinheiro nos leva a pensar que sua resistência aos rigores do frio europeu é o simbolo da vida e da graça. O verde fala da esperança da vida eterna.


Ceia



É o simbolo do banquete eterno. É o momento em que a família se reúne.Mas a Ceia, a refeição do Natal, quer significar que a nossa verdadeira vida é Cristo, o Filho de Deus que estamos festejando. Na Ceia costuma se colocar no centro, uma vela acesa para simbolizar o Cristo que nos une em volta de si e que é a nossa luz. Falam da alegria que devemos ter durante toda a nossa vida porque temos um Salvador que diariamente nos ajuda a chegar ao céu. Queremos que a mensagem do nascimento de Jesus, para a libertação dos homens, se espalhe forte e penetrante por todos os ares


Cartões e Presente





Os cartões de Natal devem ser enviados somente aos verdadeiros amigos, pois originam-se da necessidade que o ser humano tem de comunicar-se e compartilhar sua vida com as pessoas que ama. Desejar um "FELIZ NATAL" de todo o coração a uma pessoa que ofendemos durante o ano é a melhor reconciliação e vivência do Natal.
O Presente Figuram o presente máximo, o dom de Deus, que é seu Filho, e que nos foi dado como Irmão primogênito.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

No Paquistão é proibido escrever o nome “Jesus Cristo”

No Paquistão é proibido escrever o nome “Jesus Cristo” em mensagens de texto do torpedo, enviados através dos telefones celulares.
Foi o que estabeleceu a Autoridade das Telecomunicações do Paquistão com um procedimento que obriga as empresas de telefonia móvel a bloquear as mensagens de texto com algumas palavras consideradas vulgares, obscenas ou prejudiciais ao sentido de pudor. Entres as mais de 1.600 palavras proibidas, assinala à agência Fides uma fonte local, estão também “Jesus Cristo” e “Satanás”.
As empresas telefônicas têm 7 dias de tempo para tornar operativa a disposição, mas as Igrejas cristãs e as organizações para os direitos humanos no Paquistão já anunciaram que recorrerão da decisão.
O Secretário da Comissão para as comunicações sociais da Conferência Episcopal, Padre John Shakir Nadeen anuncia que a “Igreja Católica do Paquistão fará pressão sobre o governo para que elimine o nome de Jesus Cristo da lista proibida. Compreendemos o desejo de tutelar as mentes dos jovens, assinalando uma lista de palavras obscenas. Mas por que incluir o nome de Cristo? O que tem de obsceno? Banir o nome de Cristo é uma violação do nosso direito de evangelizar e fere os sentimentos dos cristãos”.
 “Se a proibição fosse confirmada – acrescenta Padre John – seria certamente uma página negra para o país, um ulterior ato de discriminação para com os cristãos e uma violação da Constituição do Paquistão. Esperamos que o governo faça as oportunas correções”, destaca o sacerdote.
Organizações para a defesa dos direitos humanos e das liberdades dos cidadãos, como “Bytes For All”, anunciaram que contestarão o procedimento na Justiça, afirmando que a mesma “viola o direito de liberdade de palavra e expressão”.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Santa Cecília


Padroeira dos músicos
Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em sua homenagem. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!

Traídos pelo temperamento

A mansidão é dom do céu, mas é conquista do indivíduo


Acontece em todas as igrejas. Pode acontecer conosco. Temperamento a gente carrega. Se for explosivo, a gente o controla. Há pedreiros que erguem rápida eficazmente uma parede e, depois, nem eles sabem por que, derrubam-na com duas marretadas e um coice. Precisam de ajuda!
Tenho visto pregadores cheios de conteúdo perderem sua obra por culpa de seus gestos e de sua impaciência, que acabam mais proclamados do que sua mensagem. Sei de pelo menos dez que, em tempo, se deram conta de seus rompantes, pediram ajuda ou oraram e conseguiram tornar-se pessoas serenas e controladas. Sei dos que acabaram vencidos pelo temperamento e nunca se corrigiram. O povo deixou de procurá-los.
O temperamento forte até pode ajudar, desde que controlado. É a tal da mística da palavra certa, do jeito certo, na hora certa e para a pessoa certa. Ninguém tem que ser um cordeirinho o tempo todo. Se por algum momento for preciso reagir em defesa dos pobres e feridos, o cordeirinho deve rugir. O que não se admite é que um pregador da fé tenha este temperamento de pitt-bull, que o fiel nunca sabe quando explodirá, porque seu pregador depende das fases da lua.
A ascese cristã, em voga em todas as igrejas, pede do pregador que se controle para não destruir, com seus rompantes, o que construíram com sua cultura. Uma psicóloga religiosa, que se especializou em atender pregadores estressados, dizia, numa conferência diante de bispos e sacerdotes, que mansidão é dom do céu, mas é conquista do indivíduo. Hoje existem até fármacos para os casos mais difíceis. Riachos não descem controlados, mas, canalizados e controlados, dão luz e ajudam a semear a vida. Ela sugeria que os bispos obrigassem seus pregadores a frequentar, ao menos por dois dias, um curso de ascese e de relações humanas.
Alguns leigos que estão a ler estas linhas assinariam embaixo. É uma pena que sacerdotes cultos e preparados, com tanto a ensinar, tenham temperamento de Pitt Bull. A graça de Deus já domou verdadeiras feras. Quem é vítima desse temperamento, hoje, com os recursos da psicologia e da fé pode mudar em pouco tempo. Resta ver se os irados e traídos pelo temperamento admitam que é com eles que a Igreja está falando, quando pede dos seus ministros mais delicadeza com o povo de Deus… Afinal, gentileza é uma das facetas mais admiráveis da pastoral!
Padre José Fernandes de Oliveira - (Pe. Zezinho, scj)
Escritor, compositor e cantor, pertencente à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Feliz Aniversario Leoanardo

O coordenador da nossa Comunidade esta Completando ano Hoje, E toda a Comunidade esta Parabenizando ele por seu Amor  e dedicação a esta obra de Evangelização,Que Deus abençoe e guarde você sempre, porque você é muito especial e importante para todo nós....

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O sexo e a fidelidade conjugal




FORMAÇÕES
Sem fidelidade não há união sólida e família felizA Igreja ensina o sentido profundo do sexo; ele só deve ser vivido no casamento:

“Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade”.
No casamento, a intimidade dos esposos se torna um sinal de comunhão espiritual. “Entre os batizados, os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento” (Catecismo da Igreja Católica § 2360).
O Papa João Paulo II ensinou que: “A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte” (Familiaris Consortio,11).
A Igreja gosta de apresentar aos esposos o exemplo de Tobias e Sara:
“Tobias levantou-se do leito e disse a Sara: “Levanta-te, minha irmã, oremos e peçamos a nosso Senhor que tenha compaixão de nós e nos salve”. Ela se levantou e começaram a orar e a pedir para obterem a salvação. Ele começou dizendo: “Bendito sejas tu, Deus de nossos pais... Tu criaste Adão e para ele criaste Eva, sua mulher, para ser seu sustentáculo e amparo, e para que de ambos derivasse a raça humana. Tu mesmo disseste: “Não é bom que o homem fique só; façamos-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. E agora não é por desejo impuro que tomo esta minha irmã, mas com reta intenção. Digna-te ter piedade de mim e dela e conduzir-nos juntos a uma idade avançada”. E disseram em coro: “Amém, amém”. E se deitaram para passar a noite” (Tb 8,4-9).

“Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido” (GS 49,2). A sexualidade é fonte de alegria e de prazer lícitos. Papa Pio XII mostrou claramente a legitimidade do prazer sexual para os cônjuges; o prazer sexual é legítimo para o casal: O próprio Criador estabeleceu que nesta função (isto é, de geração) os esposos sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber manter-se nos limites de uma moderação justa” (Pio XII, discurso de 29 de outubro de 1951).

Sem fidelidade conjugal o casal não tem vida sexual harmoniosa. Ela é a base do casamento; sem isso não há união sólida e família feliz. A infidelidade é hoje uma grande praga para as famílias; por isso a Igreja a combate fortemente:
“O casal de cônjuges forma “uma íntima comunhão de vida e de amor que o Criador fundou e dotou com suas leis. Ela é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal irrevogável” (GS 48, 1). Os dois se doam definitiva e totalmente um ao outro. Não são mais dois, mas formam doravante uma só carne. A aliança contraída livremente pelos esposos lhes impõem a obrigação de a manter una e indissolúvel (Cf. CDC, cân. 1056). “O que Deus uniu, o homem não separe” (Mc 10,9; Cf. Mt 19,1-12 e CIC §2364).


“Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido. E, se ela estiver separada, que fique sem se casar, ou que se reconcilie com o seu marido, igualmente o marido, não repudie a sua mulher” (I Cor 7,10-11).

É muito importante entender isto que o Catecismo da Igreja Católica ensina ao casal cristão:

"A fidelidade exprime a constância em manter a palavra dada. Deus é fiel. O sacramento do Matrimônio faz o homem e a mulher entrarem na fidelidade de Cristo à sua Igreja. Pela castidade conjugal, eles testemunham este mistério perante o mundo” (CIC §2365).

São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla e doutor da Igreja, do século V, sugere aos homens recém-casados que falem assim à sua esposa:

“Tomei-te em meus braços, amo-te, prefiro-te à minha própria vida. Porque a vida presente não é nada, e o meu sonho mais ardente é passá-la contigo, de maneira que estejamos certos de não sermos separados na vida futura que nos está reservada [...]. Ponho teu amor acima de tudo, e nada me seria mais penoso que não ter os mesmos pensamentos que tu tens” (Hom. in Eph. 20,8: PG 62,146-147)

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Fe Site do autor: www.cleofas.com.br


Postagem retirado do site da cancão nova   http://www.cancaonova.com/

terça-feira, 1 de novembro de 2011


1. No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de Finados?
O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

2. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados?
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.

3. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.


4. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?
Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.

5. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?
Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.

6. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?
No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.


7. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?
Sim.

A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.
B) os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.
C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.
D) As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.
E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.

8. Como se dará a ressurreição de todos os mortos?
Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20.11-15.
Fonte: www.cacp.org.br

DIA DE FINADOS: ORIGEM PROVÁVEL NO POVO CELTA
A associação do dia de finados com tristeza pela lembrança daqueles que já morreram e os cemitérios lotados com toda aquela vibração que vai desde aqueles que fazem preces em silêncio até a histeria dos mais exaltados, tem uma origem bem anterior a citada pelo catolicismo. Sua origem mais provável vem da cultura do povo Celta, que habitava no início o centro da Europa, mas entre o II e o I milênios a.C. (1900 - 600 a.C.) foram ocupando várias outras regiões, até ocupar, no século III a.C., mais da metade do continente europeu.
Os celtas são conhecidos, segundo as zonas que ocuparam, por diferentes denominações: celtíberos na Península Ibérica, gauleses na França, bretões na Grã-Bretanha, gálatas no centro da Turquia, etc. e tem como característica religiosa a concepção reencarnacionista.
Segundo diversas fontes sobre o assunto, o Catolicismo se utilizou da data, que já era usada pelos Celtas desde muitos séculos atrás, para o dia da reverências aos mortos.
Para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período denominados por nós de outono e de inverno, tempo este que nesta região a colheita tinha acabo de se encerrar e de ser estocada, especialmente para os meses frios e escuros do inverno neste período nesta região.
Na celebração do fim de um ano (31 de outubro no hemisfério norte e dia 30 de abril no hemisfério sul) e início do outro ano (1 de novembro), acreditava-se que este seria o dia de maior proximidade entre os que estavam encarnados e os desencarnados e nas festas, de muita alegria e comemoração por este fato também, cada um levava algo como uma vela ou uma luminária que era feita em gomos de bambu, a fim de se iluminar os dias de inverno que estariam por vir.
Alguns textos falam que nesses dias de festas, as luminárias eram feitas com abóboras esvaziadas e esculpidas com o formato de cabeças, isto para indicar o caminhos àqueles que eles acreditavam serem visitados por seus parentes e receber o perdão daqueles a quem eles haviam feito sofrer, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber pedir perdão e como prova de vida além da vida.
Este ciclo se encerra e um novo se iniciasse em outra da importante, dia 01 de maio no hemisfério norte, que era o dia do início dos trabalhos para a nova plantação e colheita de un novo ciclo que iniciava.
Com o domínio desses povos pelo Império Romano, rico em armas e estratégias de guerras e conquistas e pobre em intelectualidade, as culturas foram se misturando e expandindo com todo o Império, que mais tarde viria a ser - e o é até hoje - a sede do Império Católico ou da Religião Católica, hoje fixada no Estado do Vaticano, na área urbana de Roma, Itália. do No México, o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do dia dos fiéis defuntos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.
Segundo prega a tradição da Igreja Católica, o Dia dos fiéis defuntos, Dia dos mortos ou Dia de finados é celebrado no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao dia de Todos-os-Santos. Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.
No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos.
Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual, que até então era comemorado no dia 1 de novembro, passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.A história real nos mostra que o Dia de Finados só passou a ser um dia de dor e lamúria após o advento dos culposos dogmas católicos, ao contrário das filosofias reencarnacionistas que, não temendo a morte e entendendo esta como o fim de um período transitório em retorno a vida verdadeira (espiritual), só tem a celebrar e enviar boas emanações aos entes queridos que se foram do corpo carnal e continuam sua vida verdadeira, cada um na sua condição de elevação espiritual.
Por isso, o Dia de Finados hoje em dia em nosso pais ainda é um dia de vibrações muito negativas, pois a maioria Cristã em nosso país e em boa parte do mundo é católica e evangélica, mantendo - na sua grande maioria - pesares em suas preces com evocações saudosistas e egoístas pelos que já "partiram", querendo que de alguma forma retornem ou dêem algum "sinal de vida", não entendendo muitas vezes "porque foram abandonadas" e coisas do tipo, que só fazem sofrer os espíritos que já desencarnaram, especialmente àqueles que ainda se mantêm presos por laços pouco evoluídos aqui junto aos encarnados, muitas vezes ainda até ligados ao corpo que já praticamente não existe mais.
Assim, nós como espíritos, façamos preces e vamos manter uma boa vibração por aqueles que desencarnaram e sofrem com a dor daqueles que os pedem de volta, pelos desencarnados que não se perceberam dessa nova situação ainda e pelos encarnados que também sentem a falta daqueles que já estão no plano espiritual.
Fonte: amems.org

Solenidade de todos os Santos


Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo:"Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Humildade

"A humildade é o mais perfeito conhecimento de nós mesmos".
S. Bernardo de Claraval (1090-1153)
Abade Cisterciense Francês


A palavra humildade segundo o dicionário de Aurélio, é pobreza, virtude que nos dá o sentimento de fraqueza. No contexto bíblico, ela é interpretada como gentileza e simplicidade.
O escritor russo Leon Tolstoi dizia: "Não existe grandeza quando a simplicidade, bondade e verdade estão ausentes".
Quando Nosso Senhor Jesus Cristo pregou o Sermão do Monte que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3).
Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muito ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da santa mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres orgulhosos e exaltados que não querem mesmo reconhecer a posição de Cristo como Senhor e Salvador.
Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho e de arrogância que pensava fazer as coisas a seu bel-prazer. Esta escrito em Miquéias 6:8: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus". As Sagradas Escrituras deixam transparente que não há outra maneira de andar com o Senhor Deus. Ou andamos humildemente com o nosso bom Deus, ou não caminhamos de modo nenhum com Ele!
Afirmava o romancista e poeta francês Charles Regismanset: "Um homem cheio de si é sempre vazio".
O apóstolo São Tiago escreveu: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará" (Tiago 4:6-10).
Nosso Senhor ressaltava a santa humildade para seus apóstolos. Em Mateus 18:1-4. Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus irmãos no reino de Deus. Jesus Cristo respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Cristo começou a proferir uma prédica notável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como criança de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus".

A maior prova de humildade de Jesus Cristo, foi quando ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. (João 13:1-17). São Paulo Apóstolo escreveu aos Filipenses 2:7,8: "Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achando na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz".
Santa Teresinha de Jesus, em sua humildade e infância espiritual diz: "Se fosse necessário realizar grandes coisas, como seríamos dignos de compaixão! Em vez disso, Jesus se deixa conquistar pelas pequenas coisas".
No ensino de Cristo, não há espaço para pessoas exaltadas, arrogantes, boçais e pernósticas. Porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado (Lucas 18:14). Os seguidores de Cristo tem reservado em seus corações o espaço à humildade. Os verdadeiros cristãos se conhecem e são conhecidos pela humildade. O escritor irlandês C. S. Lewis disse: "O primeiro passo rumo à humildade é o reconhecimento do nosso orgulho". E o filósofo grego Platão decreta: "Aquele que melhor se conhece a si mesmo, é o que menos se exalta".
Longe do cristão a exaltação e o orgulho. Por tais pecados Lúcifer (Latim: portador de luz- Anjo de Luz), tornou-se príncipe das trevas - o diabo, (Isaías 14:11-15; Ezequiel 28:14-18; Atos 26:18; Efésios 2:2).
O maior teólogo americano, Jonathan Edwards (1703-1758) afirmava que "nenhuma outra coisa deixa a pessoa fora do alcance do diabo como a humildade". "O orgulho espiritual é a maior porta de acesso da fumaça que sobe do abismo para obscurecer a mente e perverter a capacidade de julgar, bem como é o principal instrumento com o qual Satanás assalta os crentes, a fim de obstruir a obra de Deus".
Quantos líderes religiosos estão pregando e ao mesmo tempo estão perdidos devido o orgulho que tomaram de assalto suas vidas e seus ministérios.
Antes dos escândalos cometidos pelos líderes religiosos, seus corações tornaram-se poços de orgulhos e de vaidades.
Os títulos e posições dos líderes religiosos cegam-lhe os olhos para humildade e a simplicidade. São traidores dos ensinos de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus 23:1-15).
Quando o Príncipe dos Pregadores, o inglês Charles H. Spurgeon (1834-1892) exortava suas ovelhas contra líderes em forma de raposas e cães, era porque tais líderes eram verdadeiramente declarados instrumentos de Satanás. Pelo orgulho de suas posições obstruíam a santa obra de Deus. Para Spurgeon esses líderes pertenciam a escola anti-evangélica.
Para os seguidores da escola evangélica de Cristo, Spurgeon aconselhava: "Procure rebaixar-se e conhecer mais sobre sua própria insignificância. Enquanto você cresce - para baixo - em humildade, procure também crescer em direção ao alto - aproximando-se mais intimamente de Deus em oração e buscando comunhão mais íntima com Jesus Cristo".
Jesus Cristo viveu a humildade radicalmente, por isso ele ensina com autoridade a humildade do reino de Deus. Disse: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mateus 11:29). Umas das principais características dos santos é a humildade (Efésios 4:1,2; Colossenses 3:12). Santo Agostinho de Hipona, ensinava que a humildade era necessária não somente para verdadeira santidade mas também seria a base para um serviço altruísta.
Que a Santíssima Trindade, nos ajude sempre, no caminho da humildade até o céu.




Pe.Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Volta Redonda-RJ
Tel.24-3337-6385

Aproveite o presente



Não guarde mágoas.
Guarde lembranças.
Não chore sobre águas passadas.
Recorde alegrias.
Não viva do passado.
Aproveite o presente.
Não fuja do agora.
Prepare o amanhã.
Escolha o roteiro da sua vida.
Apague o que já passou e não retorna mais.
Refaça seu acervo de lembranças.
Relegue as más recordações ao esquecimento.
Às boas dê ainda mais brilho.
Não economize alegria.
Um sorriso a cada manhã;
um agradecimento ao final de cada dia!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A borboleta


A vida é engraçada...





Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz... Está muito ocupado.

Quando o outro fala é intriga
Quando você o fala... É crítica construtiva.

Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando você o faz... Está sendo firme.

Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar... É apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egocêntrico.
Quando você fala... É porque precisa desabafar.

Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim... É gentil.

Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando você o faz... Está sendo compreensivo.

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz... É iniciativa.

Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride... É fruto de muito trabalho.

Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz... É prova de caráter.

Quando você manda um e-mail desses é porque gosta dos amigos.
Quando o outro manda... É um desocupado.

 (Luís Fernando Veríssimo)

sábado, 22 de outubro de 2011

Menina é atropelado várias vezes na China e passantes ignoram.

Ao assistirem esse Vídeo não deixe no esquecimento da vida faça alguma coisa reze pelo o menos uma ave maria para que o Senhor Tenha Misericórdia desse povo e  conheça JESUS, Eu vou fazer minha parte e você o que vai fazer?

Isso mostra o quanto o ser humano está frio e sem sentimentos, meu Deus eu  chorei de tristeza  com esta cena de terror que acabei de ver agora, como o ser humano é tão ruim, a ponto de fingir que não ver o acontecimento, meu Jesus tende piedade e Misericórdia desse povo que ainda não sentiram o teu amor, Senhor te peço perdão por esse país, toma a frente  meu Deus da vida dessa família que sofre com a dor.
Deixe seu comentário do seu sentimento com esta cena
                   
Paz e bem
Flavia Uchôa 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Confie em Deus Acima de Deus




 Devemos confiar sem limites no amor de Deus e em Seu po­der, deixando sempre por conta da sabedoria de Deus o tempo e modo de nos atender. Mas que vai nos atender - de um modo ou de outro — isso é certíssimo e nisso devemos apostar com toda a ousadia da nossa fé e da nossa oração.
Infelizmente, nem todos demonstram uma fé ousada. Isso ex­plica por que Jesus repreendeu os discípulos dizendo: "Por que este medo, gente de pouca fé?" (Mt 8,26; Mc 4,40).
Sim, precisamos ser mais ousados na fé. As vezes, por timidez ou pelo condicionamento a uma rotina, deixamos de arriscar e não tomamos posse daquilo que Jesus nos oferece.
A Bíblia nos dá vários exemplos de pessoas que acreditaram, arriscaram e, com isso, conseguiram tomar posse da graça. Em um deles, Jesus estava ensinando, enquanto alguns homens tenta­vam sem sucesso fazer chegar até Ele um doente acamado. Dian­te dos obstáculos, da barreira que se formava ao redor de Jesus, poderiam ter desistido e ido embora, mas eles ousaram: subiram no topo da casa onde Jesus pregava, tiraram as telhas até que o vão fosse suficiente para permitir a passagem de uma maca e, com muito esforço, desceram-na até ficar diante de Jesus (Lc 5,17-26).
A visão repentina de um doente em uma maca e a constata­ção da ousadia daqueles homens, movidos unicamente por sua fé, impressionou Jesus, que curou o enfermo.
Outro exemplo é o da mulher cananeia, integrante do povo cananeu, adorador de outros deuses, que, numa atitude ousada de fé, pediu para Jesus libertar sua filha atormentada por um de­mónio (Mt 15,21-28). Apesar de ser pagã e da condição desfavo­rável das mulheres na sociedade daquele tempo, ela acreditou na superação dos obstáculos e despertou a admiração de Jesus, que atendeu seu pedido.
O cego Bartimeu, por sua vez, também arriscou, a despei­to da repreensão que recebeu para que se calasse, gritando com mais força: "Filho de Davi, tem compaixão de mim!" Jesus ouviu e parou para atendê-lo, curando-o da cegueira (Mc 10,46-5).
Muitas vezes, o que parece insano aos olhos dos homens pode não sê-lo aos olhos de Deus. Dar a vida em lugar de um pai de família, como fez São Maximiliano Kolbe, ou pôr-se nu dian­te do Bispo e de toda a cidade de Assis, atitude extrema tomada por São Francisco, são exemplos de ousadias que podem até estar distantes do nosso cotidiano, mas guardam uma lição importante e muito valiosa para todos nós: quem arrisca confiando em Deus sempre será atendido.
Por isso, não se acanhe em demonstrar sua ousadia na e sempre termine suas preces repetindo as palavras sábias de Santa léresa: "Obrigado, Senhor, pela graça que eu já recebi!"


ORAÇÃO
Senhor, neste momento de oração, venho pedir: aumenta a minha fé, porque, nos momentos de tribulação e nas "noites escuras da vida, será a fé ame guiar.
Na enfermidade do corpo, quando a doença já estiver presente, • será a fé a me curar.
Aumenta a minha fé, Senhor, porque nos momentos de discussão conflitos familiares, será a fé que me fará perdoar.
Nos momentos de desemprego, quando as dificuldades aumentaremserá a fé a me  sustentar.

(Retirado do livro 20 passos para a paz interior do Padre Reginaldo Manzotti)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

me diz! o que esta acontencendo com o mundo?

É nesse vídeo que toda a nossa vida passa diante dos nossos olhos, e muitas vezes nem se quer nos incomoda, achamos melhor mudar a pagina, ver outro vídeo que mostre coisas alegres ou engraçadas, fugimos da realidade do mundo, mais isso é fato, e acontece desde o inicio da civilização e fechamos nossos olhos pra isso, pense um pouco mais no que você leu aqui e mude um pouco suas atitudes do dia-a-dia, quando disser "não gosto dessa comida, eu nunca vou comer isso, eu não como nesse lugar." você acha que essa criança um dia pode fazer essas escolhas!?PENSE NISSO.

Seja um missionário, repasse para todos que você conhece...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011



Neste mês de outubro, a Igreja se volta para a necessária compreensão das Missões, isto é, da permanente preocupação pelo anúncio do Evangelho a todos os povos. A vinda de Cristo a terra foi para nos revelar o mistério de Deus e ensinar-nos a caminhar para vivermos na sua graça e assim merecermos uma felicidade que não tem fim, que é o céu. São muitos os povos ainda hoje, aos qual a revelação divina de Cristo não os iluminou. Não conhecem o Salvador, a sua vinda histórica, a sua doutrina e o destino feliz a que Deus nos chama.
A ordem de Cristo – “Pregai a boa nova do Evangelho a toda criatura” – nos impulsiona a levar ao mundo toda a notícia feliz que, desde o nascimento de Cristo em Belém, foi anunciada pelos anjos aos pastores e a nós: “Nasceu hoje para nós o Salvador”. Aquela parábola (Mt 20), em que, nas diversas horas do dia, o Senhor convida os trabalhadores para sua vinha, é um chamado a cada um para pôr-se a serviço do Evangelho.
Há uma cena que nos deixa bem claro como o Senhor chama para a honrosa missão de anunciar a todos a salvação. É quando Jesus passa pela banca de impostos de Mateus e o chama – a ele pecador público, como era considerado – para fazer parte dos seus seguidores. De cobrador de impostos tornou-se imediatamente seguidor fervoroso de Jesus. A graça transforma.
Neste mês, a Igreja insiste na necessidade da missão, isto é, de anunciar a salvação, que nos é dada, pelo conhecimento de Jesus e pela adesão fiel e resoluta a Ele, no Messias Salvador.
Cristo nos chama. Não foi só Mateus que foi chamado. Também Paulo, no caminho de Damasco que fez dele o mais ardoroso anunciador de Cristo. A graça agiu nele, transformando-o de perigoso perseguidor em apóstolo, cujo “viver era Cristo”, como ele mesmo confessa. Nós também fomos chamados e isto é a nossa felicidade.
Causa, porém tristeza ver como muitíssimos cristãos não têm pelo Senhor Jesus fervoroso entusiasmo, a tal ponto que o leve a anunciá-lo aos que ainda não o conhecem anunciá-lo pelo testemunho da própria vida oportunamente, sem medo, sem fanatismo, mas com a sinceridade da fé e do amor. Anunciá-lo pela palavra, quando oportuna e pelo testemunho. Outubro é o mês em que a Igreja procura acender o zelo de seus filhos para o anúncio de Cristo em favor dos que O não conheço e estimular o testemunho dele para a sociedade em que vivemos.
Dom Benedicto de Ulhôa