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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Superar o sentimento de decepção



Segunda-Feira, 17 de junho 2013, 10h43

Superar o sentimento de decepção





Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos e não o reconheceram" ( Lc 24,13-16).

Nós, que ainda não temos sentidos para ver o Senhor, precisamos saber que, quando estamos na dor, no sofrimento ou em grandes alegrias, não estamos sós, Jesus está ao nosso lado como estava ao lado dos dois discípulos. A decepção cega e nos faz pessimistas. Aqueles dois eram discípulos, mas tudo o que aconteceu com Jesus – condenação e morte – decepcionou-os de tal maneira que ficaram cegos.
A decepção é inevitável, não depende de nós. Quantos de nós se decepcionam e cultivam esse sentimento! O pior é que os efeitos dela aumentam dentro de nós com o passar do tempo.

Nós temos de renunciar à decepção. Os seus sentimentos são de decepção? Quem disse que nós somos regidos pelos nossos sentimentos? É você quem deve dominá-los e não eles a você? Nós deixemos que sentimentos tão terríveis, tão tóxicos nos contaminem. Uma vez que ela nos pega, precisamos combater e vencer essa doença. As doenças da alma e do coração são muito piores do que as do corpo.







"É impossível viver sem sofrimento", ensina monsenhor Jonas.

A decepção com pessoas e instituições ligadas à religiões e a Deus são piores, porque alguns acabam se decepcionando com a Igreja e, consequentemente, com o Senhor. Isso é terrível, porque, daí, vem o esfriamento e o afastamento. Como os discípulos de Emaús, você precisa superar esse sentimento, renunciando-o. Não que você vai negar que as pessoas erraram com você. Talvez elas até continuem erradas, mas é preciso que você não guarde esse sentimento em seu coração. Renuncie e salve a sua alma.

Se os nossos inimigos soubessem como sofremos quando nos decepcionamos, ficariam contentíssimos, porque eles, ao contrário de nós, continuam levando a vida deles. Não tenha medo, renuncie às suas decepções; peça oração, peça que rezem com você pela cura do seu coração, dos seus sentimentos.

Os discípulos, decepcionados, entraram num pessimismo tremendo. Eles reconheceram quem era Jesus, mas ficaram tão cegos que a fé deles eclipsou, e tudo o que disseram ao Senhor foram coisas pessimistas. Mas Cristo "entra em cena" e começa repreendendo-os: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?" (Lc 24,25-26). Então, Jesus começa a fazer, novamente, toda uma catequese para eles. Quando os discípulos O convidam para ficar com eles e preparam a refeição, ao partir do pão, eles O reconhecem, mas o Senhor desaparece. Daí para frente, eles dizem aquilo que nos mostra o salmo de hoje.

Meus irmãos, qual o jeito de sairmos da nossa cegueira espiritual, do pessimismo? É nos voltarmos para Jesus. Além de estar presente no Sacrário e na Missa, o Senhor está conosco quando estamos trabalhando. Até mesmo quando você está fazendo coisas erradas, Jesus está com você. O remédio para a decepção é Cristo. Mas, muitas vezes, fazemos o contrário, decepcionamo-nos e nos afastamos d'Ele.
É impossível viver sem passar por decepções, porque não depende de nós. É impossível viver sem sofrimento, por isso temos de ser espertos e renunciar a eles.

O espinho entrou? Retire-o. É isso que Jesus está nos ensinando no dia de hoje.

Senhor, que cada um de meus irmãos e irmãs tenham a graça de superar as próprias decepções e suas consequências a partir da cegueira espiritual e do pessimismo, o qual faz com que a pessoa adoeça e, muitas vezes, afaste-se da Igreja e de Ti. Senhor, toca, cura os meus irmãos, dá-lhes coragem de renunciar logo que sintam os primeiros sintomas da doença.


Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Nossa Senhora Rogais por nós!


A ORAÇÃO

A ORAÇÃO
Se nós consagrados (as) quisermos atingir uma estatura espiritual é preciso que nos determinemos em sermos pessoas de oração. É muito fácil alguém cair no pecado da exibição dos seus talentos estando em um púlpito, dificilmente isso acontecerá na oração pessoal, pois não há como dar um jeito para aparecer.
Hoje em nossos tempos temos muitas lideranças, e pouco fervor na oração; muitos temores, poucas lágrimas diante de Deus, muitos interferem, poucos intercedem, muitas pessoas falam sobre oração, poucas crescem no combate da oração. Se nós fracassarmos na oração, fracassaremos em todas as frentes de batalha espiritual; a nossa maior batalha espiritual não é guerrear contra o demônio, e sim, estar na presença de Deus combatendo pelas almas pela salvação das almas.
Os consagrados e as consagradas Leão de Judá precisam estar unidos a Deus e sempre orar, mas também precisam tirar um tempo para orar, pois todo declínio na vida espiritual de um cristão começa da negligência da oração. Ninguém atinge uma vida madura na fé sem desenvolver-se na comunhão íntima com Deus. Nada pode compensar a falta de oração.
Na oração muitas vezes nos falta as palavras, precisamos aprender em meio a dor, ao sofrimento derramar-se diante de Deus como fez Ana (cf. I Sam. 1, 13). Sem palavras ela tocou, moveu o agir de Deus. A oração deve ser para nós algo simples, assim como uma criança que com poucos gestos alegra e cativa o coração do pai. A oração confiante é simples, porém, profunda. O segredo da oração é orar em secreto. Quem se entrega ao pecado para de orar, mas aquele que ora para de pecar. É um desafio para nós, pois precisamos ser pobres, mas é necessário sermos humildes de espírito para crermos que o poder da oração não está nos nossos méritos e em nossos esforços humanos e sim em um abandono filial e confiante nas mãos de Deus. Sá não ora quem não quer orar.
Servimos a um Deus que perscruta o mais profundo de nossos corações e conhece nossas intenções e pensamentos, onde estivermos, com quem estivermos podemos entrar na presença do Senhor e a Ele orar, nós é que complicamos muito as coisas. Temos que ter um encontro, um momento para estarmos na presença do Senhor, mas esse momento não deve resumir-se a uma hora, e sim, a nossa vida deve estar de acordo com esse momento. Diz o Catecismo da Igreja Católica: “O cristão vive como se reza”. Temos que aprender a orar, mas para aprender é preciso orar.
Em I Sam. 12, 23ss, O Senhor refere-se à falta de oração como pecado: “Quanto a mim, infeliz de mim se eu pecar contra Yahweh, deixando de orar por vós e de vos mostrar o bom e reto caminho...”.
O Senhor nos diz que devemos orar sempre em todas as circunstâncias. (cf. I Tess. 5, 17).
“Não vos inquieteis com nada; mas apresentai a Deus todas as vossas necessidades pela oração e pela súplica, em ação de graças”. ( Fil. 4, 6).
Quando realizamos o que quer que seja para o Senhor, se não estivemos preparados com oração, saibamos que teremos um trabalho frustrado, sem frutos, pois é preciso trabalhar com Ele, para Ele isso só acontece por meio da oração. O CIC, define a oração como combate. Orar é batalhar. O ideal seria que em muitas casas de cristãos o lema sobre a porta fosse: “Não combatemos”.
A oração impõe até disposição física; a oração envolve o sistema nervoso. A oração envolve completamente todo o ser. A oração precisa, deve ser prioridade. Orar deve ser o nosso ferrolho para trancar a noite e nossa chave para abrir o dia. Oração é poder. Oração é riqueza. Oração é fonte de saúde para a alma. A oração é o desejo da alma, ou não reprimido.
Quem sabe calcular o poder de Deus? O homem é capaz de calcular o peso do mundo; sabe dizer o tamanho da cidade celestial; contar quantas estelas há no céu, medir a velocidade da luz, sabe informar a hora exata do nascer e do pôr do sol, mas não sabe avaliar o poder das oração. A oração tem o tamanho de Deus, pois é Ele que nos dá a garantia dela. Ela tem as dimensões do poder de Deus, pois Ele garante que a atenderá. Que Deus se compadeça de nós por termos tantos tropeços ao praticar essa atividade que é a mais nobre que nossa língua e espírito pode exercitar. Se Deus não nos iluminar quando nos encontrarmos no aposento da oração, caminharemos em trevas. O momento de maior constrangimento para a pessoa que crê no dia do juízo será aquele que terá de encarar o fato de que orou pouco.
Eis algumas palavras do admirável São João Crisóstomo: “O poder da oração extinguiu a violência do fogo, fechou bocas de leões, silenciou revoltosos, pôs fim a guerras, acalmou os elementos, expulsou demônios, rompeu as cadeias da morte, escancarou os portões do céu, minorou enfermidades, repeliu mentiras, salvou cidades da destruição, deteve o curso do sol e o avanço do relâmpago. A oração é uma poderosa armadura, um tesouro que nunca acaba, uma mina que nunca se esgota, um céu que nunca fica toldado de nuvens, e nunca é turbado por tempestades. Ela é a raiz, a fonte, a mãe de mil bênçãos”.