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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Atenção pais! Video game vicia e pode levar quem o joga a depressão e até a morte


A revista Catolicismo deste mês (edição Nº 739) publica uma entrevista muito proveitosa para os pais de família. A entrevistada é a Sra. Elizabeth Woolley — norte-americana fundadora do Online Gamers Anonymous (Jogadores Anônimos Online). Ela alerta os pais sobre o perigoso mundo da internet e dos videogames, que poderá viciar seus filhos.
 Tendo como objetivo auxiliar as famílias a controlar e salvaguardar os pequenos dos malefícios dos jogos de computador, aqui transcrevo a entrevista com a Sra. Woolley.
 Aos pais, um apelo ao dever
 Catolicismo — A senhora poderia explicar por que fundou Online Gamers Anonymous?
Sra. Wooley — Em 2002, meu filho Shawn viciou-se em um jogo chamado Everquest. Em três meses ele largou o emprego, foi despejado de sua casa e ficava a noite inteira acordado jogando no computador.
Apesar de nossos ingentes esforços para auxiliá-lo a restabelecer a normalidade em sua vida, ele cometeu suicídio um ano e meio mais tarde. Pouco tempo depois de seu suicídio, concedi uma entrevista ao “Milwaukee Journal Sentinel”, e foi então que me dei conta de quantas famílias estão sendo destruídas e sofrem como a minha.
Em 2002 eu decidi fundar o site Online Gamers Anonymous para ajudar essas pessoas a terem um lugar para se encontrar e saberem que não estão sozinhas. Faço questão de informar que esses jogos podem assumir o controle de suas vidas da mesma forma como o álcool e as drogas.
Alguns jogadores me disseram que a pessoa pode tornar-se viciada em menos de 24 horas.Assim, ao passar dos jogos sociais para os jogos que provocam o vício, ela não consegue voltar atrás. Esses jogos podem tornar-se a droga preferida, devendo ser considerados como tal.
O nosso website www.olganon.org divulga pesquisas sobre o modo como esses jogos afetam as crianças, prejudicando o seu normal crescimento e seu desempenho social, e procura alertar os pais a esse respeito. Organizamos diversas reuniões semanais nas quais os viciados contam a sua história e apoiam-se mutuamente no esforço de abandonar o vício, além de debaterem muitos assuntos relacionados com o problema deles.
 Catolicismo — A senhora daria algum conselho aos pais que têm videogames em casa?
Sra. Wooley — O elemento crucial é garantir uma vida equilibrada aos filhos. Eles não podem ser criados com base em uma só atividade, pois do contrário vão ter problemas. Mesmo quando a criança protesta, a missão dos pais é dizer “não”, e guiá-los para outras atividades.
Ser pai ou mãe não é fácil, mas posso garantir que a vida podia ser perfeitamente normal antes da existência de videogames. Como pais, precisamos encontrar ou criar outras atividades para os nossos filhos que não sejam somente a de fazê-los sentar-se diante de uma tela de computador.
Isso significa engajá-los em esporte, em encontros sociais e atividades educacionais. Mas é necessário oferecer-lhes opções. Se a criança disser que não quer abandonar o jogo, é preciso estabelecer limites ou então ela acabará tendo problemas.
 Catolicismo — Que tipo de pessoa tem inclinação para tornar-se viciada e quais são as consequências?
Sra. Wooley — Qualquer pessoa pode se viciar. Certas universidades confessam que o videogame é responsável por uma grande porcentagem de desistências. Muitas delas mantêm agora psicólogos para tratar do problema do vício no jogo entre os alunos. Estão também investigando se os estudantes estão envolvidos em videogames antes de lhes conceder bolsas de estudo.
Elas sabem que podem estar perdendo uma bolsa se o candidato for um viciado. Eu conheço diversos pais que perderam as economias aplicadas no estudo dos filhos por causa disso.Muitos jovens que estão sendo arrastados para esse vício são de fato gênios. Eles são bastante inteligentes e cheios de motivação. A prova é que muitos desses jogos exigem horas de esforço tedioso, concentração e paciência.
É triste ver todo esse potencial intelectual sendo jogado no lixo. Além das considerações que se podem fazer sobre o modo pelo qual o videogame prejudica as vidas e a educação, temos que levar em conta o quanto se poderia ganhar caso esses jovens capazes estivessem resolvendo os reais problemas da sociedade.
Os videogames se tornaram em vez disso um poderoso fator de estupidificação da sociedade. Às vezes, pessoas já crescidas e com emprego sério podem ficar viciadas. Eu conheço várias delas que possuíam trabalho e casa, mas perderam tudo por causa dos videogames.
Houve um caso extremo de um senhor na Flórida que perdeu seu emprego e teve que ir viver na rua. Ele acabou arranjando trabalho num restaurante a fim de conseguir dinheiro suficiente para ir ao gaming café, onde fica jogando o resto do dia. Quando o gaming café fecha, ele vai dormir na rua e no dia seguinte repete a mesma coisa.
Muitos pais deixam a família para terem mais tempo de jogar. Eles perdem completamente a preocupação pelos filhos, porque tudo quanto eles julgam poder fazer é jogar. Mulheres adultas são mais inclinadas a engajar-se em jogos sociais como Farmville, SIMS e Second Life, porque gostam de fazer coisas conjuntas. Isso frequentemente causa problemas, pois as mulheres casadas acabam deixando os maridos e a família, abandonando os próprios filhos, para estarem com uma pessoa do jogo.
Há muitos exemplos disso. Um caso extremo foi o do casal coreano que deixou o filho real morrer de má nutrição porque passavam todo o tempo disponível cuidando do “filho virtual”.
 Catolicismo — A maioria dos videogames dá às crianças uma sensação de que elas são algo ou que estão realizando alguma coisa. Isso é errado?
Sra. Wooley — Um dos perigos maiores é precisamente o de ser muito fácil obter uma sensação de valor e realização através do jogo. Se a pessoa não consegue um resultado ou não gosta do que fez, pode recomeçar até conseguir o resultado certo.
Bem, a vida real não é assim. A vida real não é tão fácil e com frequência não se tem uma segunda oportunidade. Com isso, por contraste, a criança fica desanimada com a vida real e termina abandonando-a inteiramente.
Ela diz a si mesma: “Isto é muito difícil”, e foge de volta para os jogos. Tal atitude representa um perigo enorme para a vida social da criança. Em vez de satisfazer seus desejos de coisas como valor e realização através de intercâmbio social, ela os obtém por meio dos jogos. Desta forma ela não tem a experiência necessária da vida real, especialmente do sofrimento normal da vida, e não aprende a lidar com bons e maus momentos.
Vida real não é fácil para ninguém, e permitir que uma criança use jogos como droga para fugir da vida real não vai ensiná-la a lidar com ela.
Eu pude comprovar isso em meu filho. No jogo ele podia facilmente fazer o que queria e sentir-se realizando algo. Ao mesmo tempo, ele não estava usando seu tempo para cuidar de sua vida real, de modo que não havia nada para sustentá-lo.
A um certo ponto ele passou a não se importar mais com o futuro e de como progredir na vida real. Se a maior parte de seu tempo é usada nos jogos, não haverá tempo suficiente para aprimorar a educação, habilidades e amizades na vida real. Todos aqueles que de fato queiram realizar algo na vida precisam abandonar os jogos e se dedicar à vida real.
 Catolicismo — Qual é a sua mensagem aos pais que usam videogames para ajudar a entreter seus filhos?
Sra. Wooley — Eu tenho visto muitas atitudes irresponsáveis de pais que desejam usar os videogames como babás. Isso infelizmente aconteceporque muitos pais são com frequência eles próprios jogadores.
Primeiramente, não é bom pai aquele que dá à criança um jogo de computador para que ela não o amole. Ocupe-se de seu filho na vida real!
Conheci um pai que ensinou seu filho de três anos a jogar com ele World of Warcraft, achando que se conseguisse tornar a criança viciada naquele jogo, poderia vir a ter um melhor relacionamento com ela.
Faço questão de dizer aos pais que jogar tais jogos com os filhos não pode ser chamado de relacionamento, uma vez que durante os mesmos não há quase nenhuma troca de palavras; o modo de a criança se relacionar com qualquer coisa durante o jogo é unicamente através dos controles.
Em segundo lugar, recomendo aos pais que não permitam a nenhuma criança de menos de 16 anos jogar esses jogos ligados à Internet, e ponto final. Além de nunca se saber contra quem eles estão jogando, os pedófilos estão sempre imaginando meios de se conectarem com crianças através desses jogos.
Os pais imaginam que é seguro por ser dentro de casa, mas não é. Dar aos filhos o jogo de Internet é como colocá-los num bar público sozinhos.
Há também o seguinte: muitas vezes os pais me dizem que não têm outra saída senão dar à criança o que ela quer, acabando não se dando conta do conteúdo do jogo. Esses jogos podem ter material sexual explícito, palavras imorais, uso de drogas, violência imoderada e destruição. Se isso estivesse num filme, apenas a violência já colocaria o filme na categoria “R” (proibido para menores de 17 anos).
Apesar de a maior parte das famílias cristãs com as quais falo serem incapazes de dar a seus filhos um filme classificado como “R”, elas os deixam jogar jogos violentos. Isso lhes é muito prejudicial.
 Catolicismo — E se os filmes não forem violentos e online?
Sra. Wooley — O simples fato de não serem violentos nem on-line não significa que não sejam perigosos. Seria o mesmo que dizer que está bem dar às crianças drogas não violentas.
Nunca é demais lembrar que videogames devem ser considerados como possíveis drogas, não se podendo permitir a ninguém de se tornar viciado nelas. É certo que, quando um jogador cruza a linha entre o poder decidir quando jogar e o ser forçado a jogar, sua mente foi já reprogramada pelo vício.
Ele não está jogando porque quer, mas porque precisa. Nesse ponto, ele começa a odiar o jogo, mas não pode mais parar. Sua vida se despedaça e ele entra no círculo vicioso de sentir-se culpado e ter “euforias” nos jogos. Depois cai novamente na sensação de culpa e volta ao jogo, onde tudo recomeça.
Ao “datilografar” constantemente o teclado nos jogos, ele se torna desumanizado, dando menor importância aos próprios sentidos, não saindo de casa para fazer exercício ou tomar sol e comer algo decente: ele se torna uma concha humana.
Eu ainda julgo que se deveria pesquisar mais a respeito disso, mas já há suficiente informação de como os jogos afetam especialmente os jovens, atrofiando o seu crescimento mental e sua capacidade de se relacionar socialmente.
Isso foi um dos aspectos que me chocaram a respeito de meu filho. Ele parou de falar com as pessoas, inclusive comigo, sua mãe. Antes de começar a jogar os videogames, ele era como todos nós: tinha um futuro, planos, amigos e um emprego.
Após tornar-se viciado, foi como se uma luz na sua cabeça tivesse sido desligada: desinteressou-se totalmente de como deveria passar a vida real, não se importando mais sobre o que poderia acontecer-lhe no futuro, perdeu completamente suas metas e princípios.
Parou de pensar na realidade e tornou-se deprimido. Sua personalidade mudou radicalmente e ele se tornou anti-social. Essa é a razão pela qual eu sempre digo que tais jogos podem reprogramar o cérebro da pessoa, transformando-a em outro indivíduo. Os amigos de meu filho ficaram abismados de quanto ele efetivamente mudou.
 Catolicismo — A senhora poderia dar um exemplo de pais que acabaram intervindo tarde demais?
Sra. Wooley — Um dos garotos que conheci era um jovem canadense de 15 anos chamado Brandon. Ele começou a jogar um jogo chamado Call of Duty e seus pais, apesar de saberem que aquilo lhe estava causando problemas, não encontravam um meio de fazê-lo parar. Brandon considerava-se uma pessoa muito poderosa no jogo, e não queria largá-lo devido a essa sensação de importância que estava adquirindo e por ser alvo de atenção.
Em 2008, seus pais finalmente decidiram pôr um freio na história e lhe tiraram o jogo. Brandon acabou fugindo de casa. Algumas semanas mais tarde, alguns caçadores descobriram seu cadáver a 10 quilômetros de onde residia. Parece que ele teria saltado de uma árvore.
 Extraído de: Blog da Família

sábado, 21 de julho de 2012

O inimigo de Deus


Padre Paulo Ricardo
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos diz que, com o pecado mortal, perdemos a amizade do Senhor. E o demônio perdeu a amizade de Deus.

Os anjos se revoltaram contra o Senhor. Isso quer dizer que o pecado é uma invenção angélica. Antes de o primeiro homem colocar os pés nesta Terra, já existia o pecado; com a transgressão de Adão e Eva, as portas para o mal foram abertas neste mundo.

Satanás e seus anjos nunca viram Deus face a face. Sabemos disso, porque o Senhor é muito belo, muito atraente; quem O vê não se rebela contra ele. Então, se esses anjos se revoltaram contra o Senhor, significa que não O tinham visto.

Quando Deus criou os anjos, escondeu-se deles, porque queria que eles demonstrassem seu amor a Ele naturalmente. Se o Senhor aparecesse para nós, face a face, seríamos atraídos para Ele e não seríamos livres para escolher se iríamos ou não segui-Lo. Deus se esconde para nos dar a oportunidade de sermos livre.

Deus vê nosso coração, por isso não adianta mentir para Ele. Mas o mesmo não acontece com o diabo. Ele não vê nosso coração, não sabe no que estamos pensando, mas é esperto, estuda nosso comportamento e nos conhece devido às nossas reações. No entanto, este conhecimento é falho, porque a maldade destorce o conhecimento das coisas. Eles são espertos, mas não são sábios.

Ele dá aos anjos e a nós uma chance de amá-Lo pela fé. O demônio sabe que Ele existe e treme. Satanás e seus anjos não têm fé no amor do Senhor.

Inimizade é não crer no amor. Satanás não serve ao Senhor, porque não crê no amor d'Ele. Os anjos bons deram seu 'sim' a Deus com humildade e se doaram de todo coração. O Pai, então, abriu as portas do céu e deixou que eles o contemplassem face a face.

Nós dizemos que satanás é o pai da mentira, mas, às vezes, ele não precisa nem mentir para nos levar à posição de inimigo de Deus. Ele só nos faz a pergunta que está no Salmo: “Onde está o Teu Deus?”.



"O Senhor não desiste de nós. Por que desistiríamos d'Ele?"
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com

Para perder a fé, nós precisamos, em primeiro lugar, ser crentes num “deus” falso. Quando acreditamos nele e mergulhamos nesse “deus” falso, o trabalho do demônio fica muto fácil, porque, diante de uma desgraça em nossa vida, ele nos pergunta: “Onde está o 'deus' que ia salvá-lo? Onde está Ele?”. Daí, percebemos que nos tornamos um crente devotado, entregamos tudo a um “deus” de mentira.

Nos verdadeiro Deus quer que O amemos. Nesse mundo, marcado pelo pecado, não há outro jeito de amar, a não ser abraçando a cruz. Amizade sólida é aquela que foi testada na cruz.

Na hora do sofrimento, devemos mostrar a solidez da nossa amizade, do nosso amor por Ele. O Senhor não desiste de nós, por que desistiríamos d'Ele? Se Deus sofreu por você, por que você não está disposto a sofrer um pouco por Ele?

Satanás não acreditou no amor de Deus, embora Ele tenha lhe dado demonstrações de Seu amor. Por isso tornou-se inimigo.

A amizade é como uma virtude. Precisamos ter o hábito de ser amigos de Deus. Ele nos dá sinais de Seu amor, mas somos livres para crer e para não crer n'Ele. Vamos renovar nossa amizade com Ele. “Senhor, hoje, eu Vos escolho como meu amigo. Eu quero cultivar essa amizade. Eu creio no Vosso amor, mesmo que eu não O veja nem O sinta. Mesmo na dor, na angústia, creio no Vosso amor, quero ser Vosso amigo. Amém.”

ranscrição e adaptação: Michelle Mimoso


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Padre Paulo Ricardo 
Sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá (MT)
www.padrepauloricardo.org
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Padre Paulo Ricardo
Sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá (MT)
www.padrepauloricardo.org

A amizade que o retira do sepulcro



Acampamento "PHN 14 anos"


Padre Fabrício
Foto: Fotos CN/Maria Andrea

“Amigos pra voltar a amar”. O desafio, deste ano, é sustentar esta verdade que, o tempo todo, o mundo quer derrubar.

"Amigos" achamos a toda hora: amigo de balada, de cigarro, de prostituição... Mas o desafio que nos é trazido, neste PHN, é bem diferente: "amigos pra voltar a amar".

A liturgia nos convida a retornar ao amor. A primeira leitura nos diz que o rei Ezequias estava acometido de uma doença mortal, com o "pé na cova". Por isso recebeu a visita do profeta Ezequias. Desculpe-me a expressão, mas quantos não estão, aqui neste PHN, não somente com o “pé na cova”, mas com o todo o seu ser?

A Palavra de Deus nos diz que, diante da sua doença mortal, o profeta ordena ao rei que ele “arrume a sua casa”. E o que faz Ezequias? Ele se recolhe em oração.

A sorte de Ezequias é que ele era um homem de Deus. Ele vivia uma intimidade com o Senhor. Por duas vezes, quando ameaçado pelo rei da Assíria, Ezequias retirou-se no Templo para buscar a Deus. Ele não se desesperou diante dos ataques de seu inimigo; antes, colocou-se em oração perante o Senhor.

Quando a Palavra nos diz que Ezequias “voltou-se contra a parede” - diante da exortação do profeta –, isso não quer dizer que ele estava agindo como um menino “mimado”, que não suporta receber um “não” das outras pessoas e, por isso, fica todo emburrado olhando para a parede. Não! Significa que Ezequias se recolheu em oração. Algo bem diferente da postura de muitos que estão neste PHN e que agem como “filhinhos de papai”: mimados, fracos, emburrados.

Você veio para cá como um menino, mas sairá daqui, deste acampamento, como um homem. O Senhor quer revirá-lo nestes dias. Prepare-se e saiba que não se trata de “ficar” com Deus, como tantos jovens fazem, nesta prostituição socializada de hoje em dia (fica-se com uma pessoa e, logo em seguida, com outra), mas trata-se, antes, de uma relação íntima e profunda com o Senhor. Uma relação duradoura.

Ezequias rezou e Deus lhe respondeu. O rei estava com o “pé na cova”. E, graças à exortação do profeta, o Senhor lhe socorreu. Meus irmãos, há amizades que nos tiram do sepulcro. Por outro lado, há amigos que nos levam ao sepulcro.

Muitos chegaram aqui “fedendo”, apodrecidos por dentro. Quer uma prova disso? Basta ficar no confessionário. Lá, você percebe todo o estrago que o pecado faz na alma humana.

O Evangelho nos mostra que algumas amizades nos levam ao sepulcro. Olhe o exemplo dos fariseus: chamavam ao Senhor de “Mestre” mas, na verdade, eles viviam tramando armadilhas para Jesus. Diante disso, eu lhes pergunto: “Que tipo de amizade vocês vieram buscar neste PHN?”



"Amizade com Deus é andar na presença d'Ele", afirma padre Fabrício.
Foto: Fotos CN/Maria Andrea

domingo, 15 de julho de 2012

95 - Um padre pode abençoar uma união homossexual?

Padre Paulo responde a pergunta de um católico indignado com a atitude de seu pároco que decidiu abençoar a união de um casal de homossexual.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Dom Eugênio deixa grande legado à Igreja Católica


Terça-feira, 10 de julho de 2012, 11h03

Da Redação, com Arquidiocese do Rio de Janeiro


Arquivo
Cardeal Eugênio Sales criou as pastorais: Penal, da Saúde, do Trabalhador, das Domésticas, do Anônimo, do Menor e das Favelas
O legado deixado pelo Cardeal Eugênio de Araujo Sales para a Arquidiocese do Rio de Janeiro e para a Igreja Católica é muito grande, principalmente no que tange as questões sociais. Dom Eugênio faleceu na noite desta segunda-feira, 9, aos 91 anos, vítima de um infarto enquanto dormia em sua casa no bairro do Sumaré, na capital carioca.

Ele foi arcebispo do Rio de Janeiro durante 30 anos, no período entre abril de 1971 e setembro de 2001. Dom Eugênio deixou o cargo devido ao limite de idade. Seu trabalho na arquidiocese foi fundamentado nas experiências que teve como arcebispo em Natal, a primeira diocese onde atuou e que governou entre 1962 e 1964, e Salvador, onde permaneceu como arcebispo no período entre 1965 a 1971.

Acesse
.: Dom Eugênio foi autêntica testemunha do Evangelho, diz Papa
.: Governo do Rio decreta luto por morte de Dom Eugênio
.: Arquidiocese de Salvador pede que fiéis rezem por Dom Eugênio Sales

Um dos seus marcos foi a preocupação com a questão social. Criou algumas pastorais com este foco, como a Penal, a da Saúde, a do Trabalhador, a das Domésticas, a do Anônimo, a do Menor e a das Favelas. A Pastoral das Favelas surgiu em 1976, e ganhou maior visibilidade em 1978, com o caso Vidigal, comunidade localizada na Avenida Niemeyer.

Naquela época, o secretário de Obras do município alegou que o morro tinha risco de desabar, e por isso, os moradores deveriam ser removidos e transferidos para o conjunto de Antares, em Santa Cruz. Os moradores, com o apoio da Pastoral das Favelas e de advogados, se mobilizaram e conseguiram impedir a remoção através de uma decisão judicial, afirmando que eles estavam no local há mais de duas décadas e que não havia risco iminente de desabamento.

O acontecido mudou a política fundiária. Com o respaldo legal, nenhuma comunidade poderia ser removida. A favela do Vidigal tornou-se um emblema da conquista e do direito de morar. Neste mesmo ano, o então Papa João Paulo II visitou o Rio de Janeiro e fez um discurso aos moradores da comunidade, que ficou conhecido como o “Sermão da Montanha”.

Como forma de solidariedade, o Pontífice ofereceu à comunidade o seu anel papal como um presente simbolizando a solidariedade com os mais desprovidos. Para homenageá-lo, os moradores criaram um samba para o Papa.

Na década de 80, a Pastoral das Favelas criou associações de moradores e se empenhou em conscientizar as pessoas sobre o seu direito à cidadania e participação delas como forma de transformar a sociedade. A década de 90 foi marcada pelos diálogos com as ONGs e os poderes públicos. Além disso, cada comunidade ganhou uma capela. A pastoral continua, até hoje, atuante, apoiando os moradores carentes, visando à solução dos problemas de moradia.

"A importância do trabalho de Dom Eugênio com relação à Pastoral das Favelas é que ele soube unir as pessoas dos diversos segmentos da nossa sociedade para colocar os seus serviços, as suas atuações a serviço dos mais pobres e necessitados", afirmou o atual responsável pela Pastoral das Favelas, monsenhor Luiz Antônio Lopes.

De acordo com o monsenhor, é justo que a Igreja dê uma atenção e esteja presente na vida dos mais pobres. A pastoral quer ser uma presença da Igreja que evangeliza, mas que também busca a transformação na qualidade de vida destas pessoas que moram nas áreas mais pobres da nossa Arquidiocese do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A diferença entre provação e tentação

Precisamos entender que a provação é uma situação de aflição e sofrimento. Esse aspecto é tratato em Tiago 1, 3. Quando falamos desse assunto [provação], estamos tocando na origem, falando daquele de quem vem a ação. Somente Deus nos prova na intenção de nos fazer alcançar uma fé madura e, diante dessa dimensão, vamos perceber que a provação contempla fins que nos leva à perfeição. Entretanto, podemos correr o risco de, diante de uma provação, cair num sentimento de revolta contra Deus. Há necessidade de aproveitar desse momento [de provação.Enquanto que a tentação tem origem no demônio. É uma atração para fazer o mal no intuito de buscar o prazer, egoísmo ou o lucro. Há situações de tentação que são culpa de nossa própria concupisciência. São as nossas tendências que nos levam à decadência que o tentador deseja: o afastamento de Deus. Como instrumento contra a tentação precisamos rezar, estar vigilantes para que a graça venha em favor daqueles que são tentados. É tambem nosso dever socorrer aqueles que caem envolvidos pelas armadilhas do tentador. Ainda assim, na tentação podemos aprender a partir de nossos limites, das nossas fraquezas e assumir cada vez mais nossa dependência de Deus. Padre Eliano Luiz, neste Podcast, nos apresenta a “receita” para identificarmos as diferenças e os objetivos que nos levam à tentação e à provação quando somos alcançados por elas.







Padre Eliano Luiz - SJS
Fraternidade Jesus Salvador

Pontos básicos da moral católica

Imagem de Destaque

Formações: O Dez Mandamentos exprime o sentido da moral

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A Igreja valoriza a ciência em todas as suas áreas, mas não se cansa de afirmar que nem tudo que é possível à ciência e à tecnologia realizarem é ético e moral. O parâmetro de discernimento da Igreja é a Lei Natural que Deus colocou de forma permanente e universal nos corações e nas consciências das pessoas. Para a Igreja o que não é natural não é moral, e deve ser evitado. Especialmente quando a dignidade da vida humana está em jogo, a Igreja levanta a voz, em nome de Deus, para dizer ao homem que tenha prudência. O Catecismo da Igreja afirma no §2294, que: “É ilusório reivindicar a neutralidade moral da pesquisa científica e de suas aplicações…”

A Igreja sempre estimulou os estudiosos a procurarem pela ciência ajudar a vida do homem na terra. Mas o Cristianismo tem uma escala de valores onde o homem, por ser  imagem e semelhança de Deus, ocupa um lugar especial, não podendo ser equiparado, em dignidade, a nenhum outro ser vivo. Assim, os resultados da ciência devem servir ao homem e respeitar a sua dignidade. Assim, a Igreja defende que a vida humana é um dom de Deus, sobre o qual o cientista não têm domínio absoluto; ela deve nascer e desenvolver-se não em laboratório, nem como fruto de recursos técnicos, mas como fruto direto do relacionamento pessoal entre esposo e esposa.

O desejo do progresso da ciência parece às vezes insaciável a alguns homens e mulheres de hoje. Em parte, o orgulho humano, o desejo de ser Prometeu (um rival de Deus) está na base de muitas tentativas da ciência sem compromisso com a consciência moral. A ciência e a técnica não são fins; são meios para engrandecer o homem, para que ele viva melhor, mas a ciência e a técnica não podem servir ao orgulho ou deleite do pesquisador, ou mesmo ser fonte de enriquecimento, em prejuízo para a dignidade do homem. A ciência deve trabalhar para o homem, e não contra o homem.

O emprego da ciência contra o homem tem sua causa no abandono de Deus. Michel Foucault, conhecido filósofo, observa que a “morte de Deus” gera a morte do homem: “Em nossos dias… não é tanto a ausência ou a morte de Deus que é afirmada, mas o fim do homem…; descobre-se então que a morte de Deus e o último homem estão estreitamente ligados” (Les mots et les choses 1967, p. 369).

Um personagem de Dostoiewisky, no livro “Irmãos Karamazov”, declara que “se Deus não existe, tudo é permitido”, pois a morte põe fim a tudo. A sociedade atual, que quer negar Deus, vive, neste triste ambiente, de desconfiança, insegurança, egoísmo e desespero, desembocando, na violência, nas drogas, nos desvios sexuais, na desesperança, e no  profundo vazio existencial que leva à depressão
A ciência moderna é produto genuíno de uma visão judaico-cristã do mundo e tem sua fonte de inspiração na Bíblia. A visão pagã do mundo é a de um escravizante ciclo de nascimento-morte-renascimento, sem início nem fim, uma visão cíclica, onde a ciência não conseguia fazer progresso. Foi justamente a visão do cosmos, progressiva, derivada da doutrina cristã, que deu margem ao crescimento da ciência.

Paulo VI afirmou que “a ciência é soberana em seu campo, mas escrava com respeito ao homem”. Por isso, devemos rejeitar a noção falsa de uma ciência livre dos valores morais, ou a neutralidade moral da investigação científica e de suas aplicações.

Para que o leitor conheça alguns posicionamentos da Igreja no campo Moral, apresento em seguida alguns itens do Catecismo da Igreja Católica sobre este assunto. O filósofo romano Cícero já dizia, e sua República,  que: “Existe sem dúvida uma verdadeira lei: é a reta razão. Conforme à natureza, difundida em todos os homens, ela é imutável e eterna; suas ordens chamam ao dever; suas proibições afastam do pecado.(…) É um sacrilégio substituí-la por uma lei contrária; é proibido não aplicar uma de suas disposições; quanto a ab-rogá-la inteiramente, ninguém tem a possibilidade de fazê-lo” (Rep. 3, 22, 33) .

A Igreja não tem dúvida em afirmara que: “A lei natural é imutável, permanece através da história. As regras que a exprimem são substancialmente sempre válidas. Ela é uma base necessária para a edificação das regras morais e para a lei civil (§1979). Esta Lei, que de modo especial está retratada nos Dez Mandamentos, exprime o sentido moral original, que permite ao homem discernir, pela razão, o que é o bem e o mal, a verdade e a mentira.

Como disse o Papa Leão XIII: “A lei natural se acha escrita e gravada na alma de todos e cada um dos homens porque ela é a razão humana ordenando fazer o bem e proibindo pecar. (…) Mas esta prescrição da razão não poderia ter força de lei se não fosse a voz e o intérprete de uma razão mais alta, a qual nosso espírito nossa liberdade devem submeter-se” (Leão XIII, enc. Libertas praestantissimum).

São Tomás de Aquino dizia que:  “A lei natural outra coisa não é senão a luz da inteligência posta em nós por Deus. Por ela conhecemos o que se deve fazer e o que se deve evitar. Esta luz ou esta lei, deu-a Deus à criação” (Decem praec. 1). Com base nisso a Igreja ensina que: “Presente no coração de cada homem e estabelecida pela razão, a lei natural é universal em seus preceitos, e sua autoridade se estende a todos os homens. Ela exprime a dignidade da pessoa e determina a base de seus direitos e de seus deveres fundamentais (Cat.  §1956).

Santo Agostinho exclamava: “O roubo é certamente punido por vossa lei, Senhor, e pela lei escrita no coração do homem e que nem mesmo a iniqüidade consegue apagar” (Confissões, 2,4,9). Portanto, há uma lei natural imutável (GS,10) e permanente através das variações da história. As regras que a exprimem permanecem substancialmente válidas. Mesmo que alguém negue até os seus princípios, não é possível destruí-la nem arrancá-la do coração do homem; é obra do Criador, e que fornece os fundamentos sólidos em cima dos quais pode o homem construir o edifício das regras morais que orientarão suas opções.

Com base na lei natural São Tomás dizia que: “Não se pode justificar uma ação má, embora feita com boa intenção” (Decem. prec. 6). O fim não justifica os meios. O ato moralmente bom supõe, ao mesmo tempo, a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias.

Assim, a Igreja, “coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15), recebeu dos Apóstolos o mandamento de Cristo de pregar a verdade da salvação. Por isso, diz o Código de Direito Canônico:  “Compete à Igreja anunciar sempre e por toda parte os princípios morais, mesmo referentes à ordem social, e pronunciar-se a respeito de qualquer questão humana, enquanto o exigirem os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas” (cân. 747,2)
Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O GRANDE PODER DA SANTA MISSA

Eucaristia - Poder da Santa Missa

O GRANDE PODER DA SANTA MISSA (Padre Inácio) 

“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna” (Jo 6,54). “A Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo”, Afirma Santo Inácio de Antioquia.  “A Eucaristia não é somente e simplesmente” “celebração de um tremendo sacrifício”, mas “dom de irmortalidade e penhor de vida eterna”, diz São Cirilo de Alexandria. 

         O ínclito Frei Leonardo de Porto-Mauricio, em sua magna obra As Excelências da Santa Missa, dedicada com estimada honra ao Papa Clemente XII, escreve: “Os tesouros, por grandes e preciosos que sejam não podem ser estimados se não forem conhecidos. Eis porque, caro leitor muitos não tem pelo santo Sacrifício da Missa o amor que deveriam ter, porque este tesouro, A MAIOR MARAVILHA e a MAIOR RIQUEZA da IGREJA DE DEUS é um TESOURO OCULTO um tesouro muito pouco conhecido. Ah! Se todos conhecessem esta preciosidade celeste, tudo sacrificariam para adquiri-la. A exemplo do mercador do Evangelho, cada um, de boa vontade, daria tudo que possuísse para obter tão precioso tesouro. (Mt 13,46)”  (*). 

                         A SANTA MISSA NOS LIVRA DOS MALES 
         Acreditai que, além dos favores que solicitamos na Santa Missa, nosso boníssimo Deus nos concede muitos outros sem que os peçamos. 
É o que ensina claramente São Jerônimo: “Sem dúvida alguma, o Senhor nos dá todas as graças que pedimos na Santa Missa, contanto que nos sejam de vantagem; mas, o que é mais vezes nos dá o que não pedimos”. 
         Podemos dizer, por isso, que a Santa Missa é o sol do gênero humano espalhando seus raios sobre os bons e sobre os maus, e alma não há tão pérfida sobre a terra, que, assistindo à Santa Missa, dela não aufira qualquer grande bem, e muitas vezes mesmo sem nele pensar ou pedi-lo. Santo Antônio de Pádua conta que um dia dois jovens libertinos passeavam numa floresta. Um deles havia assistido à Santa Missa e o outro não. Levantou-se subitamente furiosa tempestade, e no meio dos trovões e relâmpagos ouviram eles uma vos que clamava: “Mata! Mata!” No mesmo instante o raio esbraseou o ar e feriu aquele que não assistira à Santa Missa. 
         O companheiro apavorado prosseguiu o caminho, buscando um refúgio, quando ouviu novamente a mesma voz, que repetia. “Mata! Mata!” O pobre rapaz nada mais esperava senão a morte. Outra voz, porém, respondeu: “Não posso, pois ele assistiu a Santa Missa. A Santa Missa a que ele assistiu impede-me de feri-lo”. 
         Oh! Quantas vezes Deus não vos livrou da morte, ou pelo menos, de numerosos e graves perigos, graças às Santas Missas a que tiverdes assistido! Disso nos assegura São Gregório Magno no quarto de seus Diálogos, diz o santo Doutor: “Sim, é verdade que aquele que assiste devotamente à Santa Missa Será preservado de muitos males e perigos, se bem que disto não se aperceba”. 
         Afirma: São Gregório, “uma pessoa que assiste com devoção à Santa Missa conserva sua alma no caminho reto”. Cresce sempre em mérito e em graça, e faz na virtude novos progressos, que o tornam agradável ao Senhor Deus. 
          O grande Bispo e Doutor da Igreja Santo Agostinho chega afirmar sobre a preservação da morte súbita, o golpe mais terrível com que a justiça Divina fere os pecadores. Diz ele: “Assistir todos os dias a Santa Missa e com toda a devoção possível. Quem se munir de tão eficaz salvaguarda viverá sem temor dessa terrível desgraça”. 
         De acordo com São Bernardo de Claraval, se ganha assistindo a uma única Santa Missa (se considerar seu valor intrínseco), do que distribuindo a fortuna aos pobres e peregrinando a todos os santuários mais famosos da Terra. 
         Exclama São Bernardo: “Ó tesouro incalculável da Santa Missa! Compreendei bem esta verdade: podemos merecer mais assistindo ou celebrando uma só Santa Missa, se a considerarmos em si mesma e em todo o seu valor intrínseco, do que se distribuíssemos nossa fortuna aos pobres, e em seguida partíssemos a percorrer o Mundo como peregrinos, visitando com a maior das devoções os santuários de Jerusalém, Roma, Compostela, Loreto, etc”. 
         O célebre teólogo Santo Tomás de Aquino nos garante que na Santa Missa estão encerrados todos os frutos, todas as graças e todos os imensos tesouros tão abundantemente espalhados pelo Filho de Deus sobre a Igreja, sua Esposa, no Sacrifício cruento da Cruz. Diz ele: “A Eucaristia é o milagre supremo do Salvador; é o dom soberano do Seu amor”. 
         “De fato, comungando o corpo e o sangue de Jesus Cristo, vamo-nos tornando participantes da vida divina de modo sempre mais adulto e consciente”, afirma o Papa Bento XVI em Sacramentum  Caritatis, n.70. 
         São Dionísio diz que o sacramento da Eucaristia tem poder de santificar as pessoas mais do que todos os outros meios espirituais. 
         São Vicente Ferrer escreveu que maior proveito se tira da comunhão, do que de uma semana de jejum a pão e água. 
         Conta-se que São Venceslau, ao visitar as igrejas onde estava o Santíssimo Sacramento, transformava-se exteriormente a ponto de chamar a atenção de quem o seguia. Por isso, diz São João Crisóstomo: “O Santíssimo Sacramento é fogo que nos inflama de modo que, comungando sacramentalmente, espargimos tais chamas de amor que tornam terríveis ao inferno”. 
         Ensinam os Santos Padres: “os Anjos circundam o comungante, para continuarem a adorar a JESUS, num amor incessante”. 
         São Bernardo escreve: “Quando comungamos sacramentalmente, os Santos Anjos montam guarda, ao redor de nós, em honra a JESUS”.   “Na Santa Comunhão JESUS se dá todo à pessoa que comunga, e o comungante á todo d’Ele”. 
         Com a Santa Eucaristia, sim, não só tudo podemos, mas até obtemos o que deveria encher-nos de espanto e comover-nos, a saber, a nossa identificação com JESUS, como nos diz Santo Agostinho: “Não somos que transformamos JESUS CRISTO em nós, como fazemos com os outros alimentos que comemos, mas é JESUS CRISTO que nos transforma Nele”. 

                       AMOR SEM LIMITES PELA EUCARISTIA 
         O apóstolo da adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento São Pedro Julião Eymard disse: “A Eucaristia é a mais nobre inspiração do nosso coração. Amemo-la, pois apaixonadamente. Tende um amor apaixonado pela Eucaristia, amai Nossa Senhora no Santíssimo Sacramento com todo ardor que se ama no mundo, mas por motivos sobrenaturais”. 
         “Nos sinais humildes do pão e do vinho transubstanciados no seu corpo e sangue, Cristo caminha conosco, como nossa força e nosso viático, e torna-nos testemunhas de esperança para todos. Se a razão experimenta os seus limites diante deste mistério, o coração iluminado pela graça do Espírito Santo intui bem como comportar-se, entranhando-se na adoração e num amor sem limites”, escreve o Papa João Paulo II em Ecclesia Eucharistia, n. 62. 
         O patrono dos padres, São João Maria Vianney, o Cura d’Ars disse: “Se soubéssemos o que é a Missa, morreríamos de amor”.
CONCLUSÃO 
         Pela Santíssima Eucaristia temos força para caminhar na estrada da santificação. No poder da Santa Missa tornamo-nos cristãos vitoriosos e libertos do império das trevas. Jamais perdemos o sentido da vida no Sacramento do Altar. Toda verdadeira felicidade se encontra na Eucaristia. Esta fortalece a alma com desejo ardente de vida eterna. 
         É em cada Missa que recebemos graça de sermos santos e a virtude de testemunhar o amor de Deus. Tudo se renova nesse grande mistério da nossa santíssima fé. 
         “Graças à Eucaristia, os santos viveram levando o amor de Deus ao mundo de maneiras e formas sempre novas”. (Papa Bento XVI, homilia na Basílica de São João de Latrão, 07/05/2005). 
           Os Santos Padres afirmam que “verdadeiramente a Santíssima Eucaristia é a única e a maior oração dos cristãos – é a oração das orações”. 
  
ORAÇÃO EUCARÍSTICA 
         Graças vos sejam dadas, meu bom Jesus, Pastor Eterno, que vos dignais sustentar-nos a nós, pobres pecadores e desterrados, com Vosso Precioso e Santíssimo Corpo e Sangue, e até convidar-nos, com palavras de vossa própria boca, a participação desses mistérios, dizendo: “Vinde a mim todos os que sofreis e estais oprimidos e eu vos aliviarei”. Amém.