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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Mensagem do dia


 
Sexta-Feira, 22 de junho 2012
Aquecidos por uma vida de oração Nunca estamos satisfeitos com nosso caminho de santidade. Graças a Deus, pois quanto mais santos, mais santos queremos ser. Estar impaciente consigo mesmo é bom, mas não compre mais o subproduto do diabo que atormenta sua cabeça e seu coração com acusações e cobranças. Pelo contrário, confie!

Semente alguma frutifica se não tiver terra, água e calor. Há alguns anos tive a oportunidade de estar na Holanda. Era mês de fevereiro, estava terminando o mais inclemente inverno. Vi aquelas terras sendo aradas. Algumas pessoas me explicaram todo o processo de tratamento do solo: a terra passara vários meses enregelada, por isso era preciso que ela fosse revolvida, oxigenada. Disseram-me também que se aquela terra não fosse revolvida, se não esquentasse, não adiantaria plantar. Terra fria não faz germinar semente nenhuma.

É preciso terra, água e calor. Calor que vem de Deus e que é o próprio Espírito Santo. Esse calor chega até nós pela oração. Portanto, vida no Espírito é vida de oração.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

sábado, 16 de junho de 2012

Quinze Minutos em Companhia de Jesus Sacramentado

Jesus:

Meus filhos e minhas filhas, não é preciso saberes muito para muito me agradares, basta que ames muito.
Fala-me, pois, aqui, com singeleza, como falarias com o mais familiar de teus amigos, como falarias a tua mãe, como falarias com teu irmão.
Precisas fazer em favor de alguém uma súplica qualquer?... Dize-me o seu nome, quer seja o de teus pais, quer de teus irmãos e amigos; dize-me o que gostarias que Eu fizesse por eles... Pede muito, muito; não receies pedir-me, gosto muito dos corações generosos, que chegam a esquecer de certo modo as necessidades próprias para atender às alheias. Fala-me, assim, com simplicidade, com clareza dos pobres a quem quiseres consolar; dos doentes a quem vês padecer, dos transviados que almejas tornem ao bom caminho; dos amigos ausentes que desejarias ter outra vez perto de ti. Dize-me por todos uma palavra, palavra de dedicação e fervorosa.
Lembra-te que prometi escutar a súplica que saísse do coração; e não sairá do meu coração o pedido que me fizeres pelas pessoas que teu coração mais especialmente ama?
E para ti não precisas de alguma graça? Faze-me, se quiseres, uma lista de tuas necessidades e vem lê-la na minha presença. Dize-me francamente que sentes orgulho, falsa delicadeza, amor à sensualidade e ao regalo; que és, talvez, egoísta, inconstante, negligente... e pede-me em seguida, que venha ajudar-te nos esforços, poucos ou muitos, que fazes para livrar-te de tais misérias.
Não te envergonhes, pobrezinho! No céu há tantos e tantos justos, tantos Santos de primeira ordem, que tiveram esses mesmos defeitos! Pediram com humildade, e a pouco e pouco viram-se livres deles. Também não receies pedir-me bens do corpo e de entendimento: saúde, memória, sucesso feliz em teus trabalhos, negócios ou estudos...
Tudo isso posso dar-te, e o dou o desejo que me peças, enquanto se não opuser à tua santificação, senão que a favorecer!...
Tens entre mãos alguns projetos? Conta-me os miudamente. Que te preocupas? De que desconfias? O que desejas? Que poderias Eu fazer por teus irmãos, por tuas irmãs, por teu amigo? Por teu superior, por teu pai, por tua mãe? Que desejarias tu fazer por eles?
E por Mim, não sentes desejo da minha glória? Não gostarias de fazer o bem aos teus próximos, aos teus amigos, a quem muito amas, e que vivem talvez esquecidos de Mim? Dize-me que é que hoje atrai particularmente a tua atenção, que é que mais vivamente almejas, com que meios contas consegui-lo. Dize-me se não te sucedeu bem, e Eu te direi a causa do mau sucesso. Não quererias interessar-me em teu favor?
Sou, meu filho, dono dos corações, e docemente os levo, sem prejuízo da sua liberdade, por onde me apraz. Estás talvez triste ou de mau humor? Conta-me, conta-me, alma desconsolada, as tuas tristezas muito miudamente. Quem te desprezou? Chega perto do meu coração, que tem bálsamo eficaz para as feridas do teu. Conta-me, e acabarás em breve por dizer-me, que à semelhança minha, perdoas tudo, esqueces tudo, e em troca receberás a minha bênção generosa.
Temes, por ventura? Sentes em tua alma aquelas vãs melancolias, que embora sejam injustificadas não deixam de ser bem angustiosas? Lança-te nos braços da minha providência. Estou contigo, aqui a teu lado me tens; vejo tudo, ouço tudo: nem um momento ficas desamparado.
Sentes desprezo da parte das pessoas, que antes te amavam, e vivem agora esquecidas e apartadas de ti, sem que lhes tenhas dado o menor motivo? Roga por esta tua necessidade; Eu farei que voltem a ti, se não servirem de obstáculo à tua santificação.
E não tens talvez alegria alguma a comunicar-me? Por que é que não me fazes partilhar dela, como bom amigo?
Conta-me o que desde ontem, desde a última visita que me fizeste, consolou e fez sorrir  o seu coração. Talvez tiveste agradável surpresa; acaso viste dissipados negros receios; talvez recebestes boas notícias, uma carta, mais um sinal de amor, vencestes uma dificuldade, saíste de um perigo... Fui Eu que te procurei isso. Porque não me mostras por isso tua gratidão, e me dizes carinhosamente como um filho a seu pai: “Agradecido, meu Pai, muito agradecido.” A gratidão atrai novos benefícios, porque ao benfeitor agrada ver-se correspondido.
Também não tens alguma promessa a fazer-me? Leio, bem o sabes, no fundo do teu coração; aos homens engana-se facilmente, a Deus não, fala-me, pois com toda a lealdade.     Tens firme resolução de não tornar a exporte àquela ocasião de pecado? De não ler aquele livro, que exaltou a tua imaginação? De não tratar mais com aquela pessoa, que turbou a paz do teu espírito?
Tornará a ser brando, doce amável e condescendente com aquele a quem, porque te melindrou, olhaste até agora como inimigo?
Agora, meu filho, volta às tuas ocupações, ao teu ofício, à tua família, ao teu estudo... Mas não te esqueças dos quinze minutos de agradável conversa, que tivemos, Eu e tu, na solidão do santuário. Guarda, quando puderes, silêncio, modéstia, recolhimento, resignação e caridade com o próximo. Ama a minha Mãe, que também é tua, a Santíssima Virgem...; e amanhã torna outra vez o coração mais amoroso ainda, mais dedicado ao meu serviço; no Meu acharás cada dia novo amor, novos benefícios, novas consolações.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Consagração ao Sagrado Coração


Consagração ao Sagrado Coração
Me entrego e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, minha pessoa e vida, ações, dores e sofrimentos para que utilize meu corpo somente para honrar, amar e glorificar ao Sagrado Coração.
Este é meu propósito definitivo, único, ser todo d'Ele, e fazer tudo por amor a Ele, e ao mesmo tempo renunciar com todo meu coração qualquer coisa que não lhe compraz, além de tomar-te, Ó Sagrado Coração, para que sejas ele o único objeto de meu amor, o guardião de minha vida, meu seguro de salvação, o remédio para minhas fraquezas e inconstância, a solução aos erros de minha vida e meu refúgio seguro à hora da morte.
Seja, Ó Coração de Bondade, meu intercessor ante Deus Pai, e livra-me de sua sabia ira. Ó Coração de amor, ponho toda minha confiança em ti, temo minhas fraquezas e falhas, mas tenho esperança em tua Divindade e Bondade.
Tira de mim tudo o que está mal e tudo o que provoque que não faça tua santa vontade, permite a teu amor puro a que se imprima no mais profundo de meu coração, para que eu não me esqueça nem me separe de ti.
Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade. Amém
Santa Margarida Maria Alacoque

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Eucaristia


Eucaristia
Isto é o meu corpo que é entregue por vós
A Eucaristia é o último dos sacramentos da iniciação cristã, o último dos sacramentos que nos inserem na vida do Cristo morto e ressuscitado, fazendo-nos plenamente cristãos. Trata-se do maior e mais sublime de todos os sacramentos, o Sacramento por excelência – o Santíssimo Sacramento!

Como falar deste sacramento é muito complexo, dada a riqueza e a pluralidade de facetas da Eucaristia, vamos seguir o esquema do Catecismo da Igreja Católica, comentando-o e aprofundando-o. Vamos iniciar precisamente citando Catecismo: O nosso Salvador instituiu na Última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue, para perpetuar no decorrer dos séculos, até ele voltar, o sacrifício da cruz, e para confiar, assim, à Igreja, sua amada esposa, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura” (CIC 1323).

Estas palavras resumem de modo admirável o sentido e a riqueza da Eucaristia. Já aqui é interessante observar algo muito importante: quando falamos em Eucaristia não estamos pensando primeiramente na hóstia e no vinho consagrados, mas sim na Celebração eucarística, isto é, na Missa, sacrifício eucarístico do Corpo e do Sangue do Senhor, para perpetuar no decorrer dos séculos, até que ele venha, o sacrifício da cruz! Então, a Eucaristia é a Missa!

Mas, que significa “missa”? Onde, nas Escrituras Sagradas, se fala nela?

No decorrer da história este sacramento teve vários nomes, cada um deles sublinhando um aspecto deste mistério tão rico. Primeiramente chamou-se “Eucaristia”, palavra grega que significa, “ação de graças”. O termo aparece muitas vezes o Novo Testamento e refere-se à bênção de ação de graças que tantas vezes Jesus pronunciou nas suas refeições com os discípulos: “E tomou o pão, deu graças (= eucaristizou), partiu e distribuiu-o entre eles, dizendo: “Isto é o meu corpo que é entregue por vós” (Lc 22,19); “O Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças (= eucaristizar), partiu-o...” (1Cor 11,23s). Assista: "Eucaristia fonte de amor", com padre Donizete Heleno

Na religião dos judeus, a bênção de ação de graças era proclamação das obras de Deus: a criação, a redenção e a santificação. Israel dava graças pelas grandes obras do Senhor em seu favor. Por isso, os cristãos, cumprindo a ordem do Senhor Jesus, celebram a Ação de Graças a Deus pela sua grande obra: ter entregado o seu Filho desde a encarnação até a consumação na cruz, tê-lo ressuscitado dos mortos e o feito assentar-se à sua direita na glória. Assim, celebrar a santa Eucaristia é bendizer e agradecer a Deus por tudo que nos fez pelo seu santo Filho Jesus.

Outro nome dado à Eucaristia, já no novo Testamento, foi “Ceia do Senhor” (cf. 1Cor 11,20), porque este sacramento é a celebração daquela ceia que o Senhor comeu com os seus discípulos na véspera da Páscoa. Por um lado, aquela ceia era já a celebração ritual, em gestos, palavras e símbolos, daquilo que o Senhor iria realizar no dia seguinte: ele se entregaria totalmente na cruz, iria nos dar seu corpo e seu sangue: “Comei: isto é o meu corpo que será entregue na cruz! Bebei: isto é o meu sangue que será derramado por vossa causa!” Por outro lado, esta ceia sagrada, chamada Última Ceia, já antecipava a ceia das núpcias do Cordeiro, núpcias de Cristo ressuscitado com sua Esposa, a Igreja, na Jerusalém celeste:

“Felizes aqueles que foram convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro” (Ap 19,9). Participar da Ceia do Senhor é não somente participar da Ceia que Jesus celebrou como memorial de sua paixão, morte e ressurreição, mas também já antecipar, já saborear, na força do Espírito Santo, a ceia do Banquete celeste, quando o próprio Esposo, Jesus, será o alimento eterno para sua Esposa, a Igreja. Em outras palavras: é uma ceia que começa na terra e durará no céu, por toda a eternidade!

Mais um nome para este sacramento santíssimo: “Fração do Pão”. É um nome antigo, presente também já no novo Testamento, sobretudo nos Atos dos Apóstolos. Este rito de partir o pão, típico da ceia judaica, foi muitas vezes repetido por Jesus quando abençoava e distribuía o pão (cf. Mt 14,19; 15,36; Mc 8,6.19) e, sobretudo, na Última Ceia, quando ele partiu o pão. Através desse mesmo gesto, os discípulos reconheceram o Senhor ressuscitado: eles o reconheceram ao partir o pão (cf. Lc 24,13-35).

Por tudo isso, os primeiros cristãos usavam a expressão “fração do pão” para designar suas reuniões nas quais, na ceia, partiam o pão como Jesus e em memória de Jesus. Deste modo, os primeiros cristãos queriam revelar a consciência que tinham que todo aquele que come o único pão partido, pão da Eucaristia, que é o próprio Senhor ressuscitado, entre em comunhão com ele e forma com ele um só corpo, que é a Igreja: “O cálice de bênção que abençoamos não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Já que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, visto que todos participamos desse único pão” (1Cor 10,16s).

Um outro nome, que era caro aos santos doutores da Igreja Antiga, sobretudo os de língua grega, era “Santa Synáxis”, que significa “assembleia”, “reunião”. Isto porque a Eucaristia é para ser celebrada pela Comunidade eclesial presidida pelo ministro ordenado. Onde a Comunidade se reúne para a Eucaristia, aí está a Igreja, povo de Deus reunido no único Espírito Santo, para oferecer o único sacrifício do Filho Jesus para a glória do Pai e salvação do mundo inteiro.




Dom Henrique Soares da Costa
http://www.domhenrique.com.br


Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju, Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana. Amplo conhecimento na área de Teologia Dogmática, vasta experiência no magistério em diversos cursos, retiros e seminários.

domingo, 3 de junho de 2012

Melhores momentos: Aprofundamento para Noivos e Namorados

 Na manhã deste domingo aconteceu a Santa Missa de encerramento do Aprofundamento para Noivos e Namorados, promovido pela Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP). Nos três dias de encontro aproximadamente 300 casais participaram de momentos de louvor, adoração ao Santíssimo, pregações, dinâmicas e shows.




::. Confira mais fotos do Aprofundamento
E no último dia do aprofundamento, os casais puderam acompanhar uma pregação com o professor Felipe Aquino, que teve como tema “Amor e Sexo”. O pregador falou aos casais sobre a importância de viver com sabedoria o tempo do namoro, e ressalta que o sexo por si não é amor, mas sim a maior manifestação do amor, quando é vivenciado da maneira correta.

“Será que você realmente tem amado a pessoa que está ao seu lado? Ou você está com ela só pelo prazer? Amor é se entregar ao outro, até mesmo na cruz se for preciso, qualquer coisa que você esteja dando para seu companheiro ou companheira, que não seja amor, de nada vale”, afirmou o apresentador do programa Escola da Fé.

Em seguida, padre José Augusto presidiu a Santa Missa de encerramento do Aprofundamento para Noivos e Namorados e direcionou a homilia para todos que estavam no Auditório São Paulo.




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“A pessoa que está ao seu lado hoje é um mistério, por isso mesmo existe o namoro, que é uma etapa de discernimento. Deve ser uma fidelidade eterna, assim como é a fidelidade da Santíssima Trindade com a Igreja. Por isso, Ela deve estar a frente de tudo, inclusive do seu namorado. Quando não tiver mais forças para viver a castidade, reze pedindo perseverança a Santíssima Trindade, mas não desvie do caminho”, afirma padre José Augusto.

Os casais que participaram do aprofundamento neste fim de semana viveram uma experiência de conhecimento de si mesmo e do companheiro. Ao fim do encontro alguns casais já aguardavam ansiosamente as datas para o próximo evento para noivos e namorados.

“Este fim de semana foi ótimo, não poderíamos ter feito escolha melhor do que passar estes dias aqui na Canção Nova. É essencial nos prepararmos para os relacionamentos e termos uma base sólida para que as famílias que serão formadas estejam amparadas e fundamentas em Deus”, disse Luis Fernando, um dos participantes do aprofundamento.

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Namorar com os olhos no futuro

Família é chamada a ser como a Santíssima Trindade, explica Papa


Domingo, 03 de junho de 2012, 09h22
Família é chamada a ser como a Santíssima Trindade, explica Papa
Nicole Melhado
Da Redação



A solenidade litúrgica da Santíssima Trindade é celebrada pela Igreja neste domingo, 3. Durante a Missa no Parque Bresso, em Milão, nesta manhã, o Papa Bento XVI explicou que esta solenidade “convida-nos a contemplar este mistério, mas impele-nos também ao compromisso de viver a comunhão com Deus e entre nós segundo o modelo da comunhão trinitária”.

“Somos chamados a acolher e a transmitir, concordes, as verdades da fé; a viver o amor recíproco e para com todos, compartilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a dar o perdão, valorizando os diversos carismas sob a guia dos Pastores”, destacou Bento XVI aos quase um milhão de fiéis e peregrinos reunidos ali e que participam do 7º Encontro Mundial das Famílias.

Assim como a Igreja, ressaltou o Pontífice, a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher é chamada a ser imagem do Deus Uno em Três Pessoas.

“Deus criou o ser humano, homem e mulher, com igual dignidade, mas também com características próprias e complementares, para que os dois fossem dom um para o outro, se valorizassem reciprocamente e realizassem uma comunidade de amor e de vida. O amor é o que faz da pessoa humana a autêntica imagem de Deus”, disse.

O Santo Padre salientou aos esposos que na vivência do matrimônio não é dado qualquer coisa ou alguma atividade, mas a vida inteira. E o amor deles deve ser fecundo, antes de mais nada, para eles mesmos, porque desejam realizar o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar. E é fecundo também na procriação generosa e responsável dos filhos.

“A vossa vocação não é fácil de viver, especialmente hoje, mas a realidade do amor é maravilhosa, é a única força que pode verdadeiramente transformar o mundo”, destacou o Bento VXI.

O Papa indicou então para as famílias caminhos para crescer no amor: manter um relacionamento perseverante com Deus e participar na vida eclesial, cultivar o diálogo, respeitar o ponto de vista do outro, estar disponíveis para servir, ser paciente com os defeitos alheios, saber perdoar e pedir perdão, superar com inteligência e humildade os possíveis conflitos, concordar as diretrizes educacionais, estar abertos às outras famílias, atentos aos pobres, ser responsáveis na sociedade civil.

Dores e separações
Bento XVI dedicou ainda uma palavra aos fiéis que, embora compartilhando os ensinamentos da Igreja sobre a família, estão marcados por experiências dolorosas de falência e separação.

“Sabei que o Papa e a Igreja vos apoiam na vossa fadiga. Encorajo-vos a permanecer unidos às vossas comunidades, enquanto almejo que as dioceses assumam adequadas iniciativas de acolhimento e proximidade”, afirmou.


Equilíbrio entre família, trabalho e festa


“A família, o trabalho e festa”, este é o tema central deste 7º Encontro Mundial das Famílias, que termina neste domingo. Para o Santo Padre, estes são três dons de Deus, três dimensões da vida que devem encontrar num equilíbrio harmonioso.

“Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a maternidade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um rosto humano”, disse.
Nisto, o Papa pediu aos fiéis que privilegiem sempre a lógica do ser sobre a do ter, pois a primeira constrói e a segunda acaba por destruir.

“É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico”, concluiu.